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Mostrando postagens de 2014

SUJEIRA DEBAIXO DO TAPETE

Em programas humorísticos, às vezes, vemos cenas de personagens que usam o método de varrer a sujeira para debaixo do tapete. É algo hilário, porque não é correto e revela um comportamento de quem não está muito preocupado em cumprir seu papel e muito menos interessado nas consequências daquela poeira ficar por ali, escondida. Caracteriza o perfil do folgado, que quer mais se livrar dos compromissos para se dar bem na vida, sem muito esforço. Mas será que este perfil não está por perto, em diversos momentos do nosso cotidiano? Cada dia mais chegam notícias de políticos, executivos e personalidades que agem de má fé, com atitudes desonestas, ligadas à corrupção e que se mostram publicamente sem o menor constrangimento, negando fatos evidentes como se pudessem enganar a todos o tempo todo. São mentiras deslavadas, falta de compromisso e respeito ao indivíduo, que acabam se tornando rotina e aceitas pela maioria. Não existe preocupação e consciência do nosso povo quanto à ho

“Não adianta fazer ioga e não cumprimentar o porteiro".

Há um tempo, foi transmitida uma reportagem sobre “profissionais invisíveis”, onde os repórteres se caracterizaram e se comportaram como tais profissionais para uma avaliação das reações das pessoas. Nesta experiência, perceberam como algumas ocupações, como gari, garçom, auxiliar de enfermagem, cobrador e motorista de ônibus, ascensorista, operador de marketing, porteiro, manobrista, zelador, segurança, entre muitas outras atividades, não são, literalmente, notadas pela sociedade, em especial em grandes metrópoles. As pessoas conversam, riem ou choram, trocam confidências, ou intimidades, simplesmente ignorando a presença daquele trabalhador. Entram e saem dos locais sem, ao menos, cumprimentar ou agradecer tais funcionários. Quem já presenciou alguma cena deste tipo, com um olhar crítico, sabe como é algo desconcertante. Em algumas empresas, comportamentos inadequados, muitas vezes, partem de pessoas que ocupam altos cargos, o que torna o ambiente de trabalho pesado e desuman

ETIQUETA DO PESAR

Achamos necessário saber regras de etiqueta para várias situações, em especial para festas, casamentos, encontros protocolares, entrevistas de emprego ou na hora de receber amigos em casa. Mas muitos se esquecem que, também em momentos tristes, etiqueta social e bom senso não podem faltar. Na perda de um ente querido, por exemplo, nada pior do que cumprimentos e discursos sem um mínimo de tato ou sensibilidade. Saber se aproximar dos familiares e dar palavras de conforto sem machucar mais ainda todas as feridas abertas é missão de amigos e parentes. Sabendo-se da diversidade de religiões e suas distintas tradições, é importante saber se comportar adequadamente, em cada uma delas. Acolhida, discrição e respeito, somados a um gesto sincero, compõem uma manifestação suave e verdadeira de pesar, ressaltando que compreensão e apoio são fundamentais. Todo tipo de exagero, nessas ocasiões, deve ser ponderado. Certas homenagens póstumas rasgam o coração de qualquer ser humano e nem se

CALÚNIA NÃO É BRINCADEIRA

Segunda-feira, 17/11/2014 - artigo escrito para o jornal Diário do Sul O passado ensina que quando não se busca ouvir todos os lados de um suposto acontecimento, há um grande risco de se cometer injustiça. Afinal, quem não conhece alguma história trágica provocada por calúnias? Parece que não, mas o comportamento social pode interferir no futuro de uma pessoa. Algumas atitudes, como denúncias sem fundamentos ou fofocas tendenciosas, podem definir rumos importantes na história dos implicados. Por isso, todo cuidado é pouco quando o assunto se refere à moral ou idoneidade de alguém. Atualmente, mais do que nunca, notícias e comentários são espalhados com uma rapidez incrível e é cada vez mais difícil controlar a divulgação do que é verdade, invenção, imaginação ou má interpretação de um episódio. Existe, sim, uma certa subjetividade nos relatos, que não pode ser desconsiderada. Quem já brincou com o jogo Detetive (jogo clássico de tabuleiro, cujo objetivo é descobrir o cu

Multas e comportamento no trânsito!

Será que é possível medir a cultura de um povo por sua educação no trânsito? Em muitos lugares, campanhas de mais gentileza no trânsito têm sido estimuladas, devido ao mau comportamento de motoristas, motociclistas, ciclistas, skatistas e pedestres, tanto em ruas como estradas e espaços comunitários. Nem sempre se encontra paciência, tolerância e bons modos pelas cidades. Existe, sim, muito abuso, falta de respeito e pressa, aliás, muita pressa! Condutas estranhas são observadas não apenas no que se refere ao vocabulário ou gestual entre as pessoas, mas sim como cada cidadão dirige seu veículo e se relaciona com as regras pré-estabelecidas. Alguns não pensam na hora de cometer graves infrações, outros são antiéticos e desrespeitam autoridades, agindo como se fossem imunes a qualquer tipo de represália ou punição, com argumentos sem sentido, ameaças e agressividade. Há quem se considere um ser superior e consuma álcool antes de dirigir, provocando infelicidade a inocentes

Qual a importância do professor?

Artigo escrito para o jornal Diário do Sul - 27/10/2014 Ser professor, hoje, é trabalhar em uma profissão que não tem sido valorizada como deveria. A sociedade está sofrendo transformações rápidas e constantes, em especial no que tange a referências, valores, disciplina e consciência de direitos e deveres de cada um. Em função disso, o comportamento e a relação professor-aluno não é mais mesma de anos atrás. Infelizmente, é comum ver comportamentos agressivos dentro do ambiente escolar veiculados pela mídia, apresentando alunos que transformam o local de estudo em um ambiente violento.  Muitas vezes, este relacionamento é tão caótico que, além dos problemas com os estudantes, o educador acaba sendo vítima de pressões vindas de seus superiores e de pais de alunos, resultando em esgotamento emocional, que começa com uma fase de idealismo e entusiasmo, depois evolui para decepção e frustração quanto às expectativas iniciais e culmina na f

Eleições 2014 - comportamento

Como vai o comportamento de candidatos e eleitores? artigo para o jornal Diário do Sul-20/10/2014 As eleições para o segundo turno estão aí. Analisando um pouco do comportamento de eleitores e candidatos, podemos admitir que o tom de agressividade é nítido. Através dos meios de comunicação se vê muitas ofensas, denúncias, mentiras e estatísticas duvidosas, flagrantes e históricos desfavoráveis de gestão de ambos os partidos.  Há um desconforto no ar, com sentimento de disputa, que está abalando coleguismos e amizades, em especial pelas redes sociais. Os internautas estão inflamados e parece que não há racionalidade nos enfoques e nos argumentos, mas sim sentimentos de paixão ou ódio.  Existe muita incoerência entre o discurso e os fatos, entre as propostas e as possibilidades reais e isso é repetido nas discussões entre indivíduos, que querem se tornar donos da verdade. Quando alguém se considera soberano, tudo fica mais difícil, porque não há diálogo, nem crescimento, qua

Conversas na medida certa

Você já foi vítima de alguém, que começa a falar sobre determinado assunto e não pára, nem para respirar? Seria bom que cada um se colocasse no lugar do ouvinte, porque nada impede que a gente faça o mesmo com outras pessoas. É preciso observação e feeling para captar se o que estamos falando interessa ao outro, ou não. Muitas vezes, por delicadeza a pessoa presta um pouco de atenção, mas por dentro, não vê a hora que haja uma trégua e o discurso termine. Em especial, conversas sobre doenças, tragédias e assuntos desagradáveis é preciso muito cuidado. Porém, mesmo com outros temas, não custa maneirar no tempo de fala pessoal e dar uma contrabalanceada com quem está nos escutando. Insistir e se prolongar em uma conversa, quando quem está ao lado (ou do outro lado, no caso de telefone ou internet) não compartilha muito, pode significar que o interesse não seja tão grande assim, ou que haja  pressa. Neste caso  vale a pena mudar o ritmo do diálogo ou diminuir a enxurrada de info

Como está meu comportamento enquanto dirijo?

Hoje, aqui em Santa Catarina, entre outras notícias, recebemos informações sobre acidentes fatais nas estradas do estado, durante este fim de semana. É triste e provoca muita indignação, pois a maioria dos acidentes acontece por imprudência, egoísmo, falta de responsabilidade, imaturidade, incompetência, distração, falta de paciência ou tolerância e, porque não dizer, falta de inteligência! Porque, quem raciocina corretamente, tenta evitar, ao máximo, situações de risco tanto para si, como para quem estiver por perto. Quem pensa, consegue deduzir que certas manobras não são seguras e podem causar catástrofes ou tragédias e por isso, muitas vezes, abre mão de uns minutos a mais e opta por esperar, dar passagem para quem está pedindo, não andar pelo acostamento, não fechar outro carro, não ultrapassar quando não é permitido e , muito menos dirigir com sono, com ingestão de estimulantes ou alcoolizado. Quem tem raciocínio lógico não dirige falando ao celular ou digitando um SMS, nem ass

Regras de etiqueta para horários de visitas e telefonemas

Tem certas coisas que a gente tem que evitar no dia-a-dia, entre elas, a inconveniência. Sabe aquele dia que você trabalhou até tarde ou, por qualquer outro motivo, foi dormir de madrugada porque sabia que poderia dar uma esticadinha no sono no dia seguinte? Parece que a gente se prepara para relaxar e repor um pouco as energias, eis que, alguém simpático , resolve lhe telefonar às 7:30h da manhã. Por mais que a gente resolva não atender, no caso de um celular, quando a ligação é para o telefone fixo, não tem como não lesar o descanso tão esperado. Não estou comentando sobre telefonemas importantes e emergenciais, mas sim, sobre algumas pessoas sem noção que ligam à qualquer hora, sem entender que, em certos horários, a gente não liga para ninguém! Da mesma forma, algumas visitas... Há quem resolva lhe visitar do nada, sem antes dar um telefonema para combinar e decide chegar nos horários mais impróprios, sem se tocar de que está cometendo uma gafe "daquelas". Se

Quem mexeu nas minhas coisas?

Há quem não se importe quando alguém mexe em suas coisas mas, a maioria não gosta e com razão. Não se deve violar correspondências, fuçar armários, abrir geladeiras, sem antes pedir permissão. Este artigo foi escrito para a coluna de Etiqueta Social do jornal DS e é o assunto de hoje, aqui no blog. Confira: Quem mexeu nas minhas coisas? É comum saber de alguém que ficou indignado por se sentir invadido ou desrespeitado por outra pessoa que tenha mexido em suas coisas. Não se deve mexer em nada que não seja seu, sem antes pedir permissão, muito menos, bisbilhotar gavetas ou algo semelhante. Se seu trabalho implica em lidar com papéis, documentos e objetos de outros, é preciso muito cuidado para poder realizar suas tarefas sem invadir a privacidade ou danificar algo. É importante realizar só aquilo que lhe foi pedido e autorizado e, na dúvida, perguntar como proceder, ao invés de agir por conta própria e fazer algo que seja prejudicial ou irreversível. Estas regras valem tanto p

Encontros casuais com reclamadores compulsivos

Você já passou por algo delicado, como encontrar com um conhecido que adora reclamar da vida e não dá chances para interrupção? Este é assunto de hoje: Encontros casuais com reclamadores compulsivos Existem pessoas que, mesmo não fazendo parte de nosso convívio, se aproveitam de toda e qualquer situação para despejarem seus problemas. Não é necessário muito, basta fazer uma simples pergunta: - Como vai? Pode ser no supermercado, na saída de uma reunião, no cabeleireiro, na revisão do automóvel, na sala de espera ou na academia. Não importa! Ela carrega consigo seu “kit desabafo já” e não perde uma única oportunidade! É um ritual que faz parte do cotidiano de quem não vive sem reclamar da vida. São pessoas que não dão brechas para serem interrompidas e não perguntam se o ouvinte está com compromisso agendado naquele instante. Você caminha com ar de atrasado e a pessoa o acompanha. Mesmo que fixe seu olhar nela, dedicando-lhe uma certa atenção e deixe transparecer sua pressa, n

Regras para receber bem uma pessoa com deficiência visual

Será que receber um amigo que tem problemas severos de visão requer alguns cuidados especiais? Neste artigo para o DS falamos um pouco deste assunto, para que sua visita possa se sentir à vontade e segura. Regras para receber bem uma pessoa com deficiência visual Receber em casa uma pessoa que não enxerga, ou ajudá-la em situações do cotidiano, requer alguns cuidados. Não que seja difícil, mas existem regras práticas para que não aconteçam gafes, constrangimentos ou ocasiões de perigo para quem não consegue ver. Quando se oferece ajuda a um cego para atravessar a rua e ele permite, é importante oferecer o braço para ele segure em você, e não ao contrário. Lembre-se de que não é prudente conduzi-lo na diagonal, para que ele não perca o senso de direção. Se um indivíduo com deficiência visual estiver acompanhado de seu cão-guia, evite brincar com o animal enquanto este estiver orientando seu dono. Algo bem desagradável é chamar o portador da deficiência de “ceguinho”, afinal, e