ETIQUETA, ÉTICA E BOM SENSO

Viver para trabalhar e se submeter à    diversas    pressões    externas e internas  constantes pode significar um caminho certo para um esgotamento físico-emocional sem volta . Uma grande parcela da população trabalha para garantir seu sustento ou por considerar determinada atividade é lucrativa. Entretanto, estes trabalhadores nem sempre estão no nicho profissional que gostam ou que têm habilidade. A maioria está no mercado sem a real convicção de atuar naquilo que a torna feliz, ao contrário, exerce uma atividade que se torna tóxica, mentalmente. Fazer, todos os dias, algo desagradável e imposto, é uma das grandes causas para desestímulo e cansaço de funcionários. Se este desestímulo estiver associado à alta cobrança do mercado, sobrecarga de horário de trabalho, falta de reconhecimento de superiores e à competitividade cruel com colegas do mesmo setor, ocorre uma propulsão para um quadro de esgotamento físico e mental, vinculado à rotina profissional, denominada Síndrome d

Comunicação não-violenta é um tipo de comunicação que facilita reconciliações e um melhor entendimento entre pessoas, a partir de uma técnica que envolve empatia e escuta com atenção plena. Durante um diálogo, é normal ouvir o discurso do interlocutor.  Entretanto, pode acontecer do ouvinte não prestar atenção no que está sendo mencionado e utilizar o tempo de escuta para aguardar a oportunidade de contrapor tudo o que foi dito pelo outro. É como se a pessoa fingisse estar atenta no que está sendo dito, enquanto elabora dentro do si as respostas para expor e impor seu modo de pensar sobre aquele determinado assunto, sem flexibilidade para absorver ideias ou mudar de opinião. Este tipo de conduta não é a mais indicada, por alterar o ritmo da conversa e por promover irritabilidade ou discussões.  Afinal, dar uma opinião sem entender o outro lado da história pode conotar indiferença ou até prepotência. Rosemberg, autor da técnica de comunicação não-violenta, diz ser fundam

Hoje em dia o mundo está tão competitivo que a maioria das pessoas não consegue mais enxergar certos profissionais da mesma área como colegas, mas sim como concorrentes. Este sentimento tem se disseminado por muitos setores, gerando um clima de tensão e frustração entre indivíduos que falam a mesma linguagem técnica, mas não mantêm um diálogo sincero e aberto dentro dos círculos de convívio comum. Ao contrário, existe uma falsidade velada, com troca de olhares estranhos e "puxadas de tapetes" que revelam falta de companheirismo, onde um quer engolir o outro. Cada indivíduo que se sente ameaçado acha que precisa defender seu espaço e, se possível, avançar no espaço do outro com intuito de maior projeção e destaque pessoal. Alguns, sem o menor constrangimento, partem para as críticas destrutivas, difamação ou certos questionamentos escusos como arma poderosa contra o suposto adversário. Na verdade, espalhar inverdades ou falar mal daquilo que não se sabe bem

Buscar crescer interiormente, se desenvolver como ser humano é um dos caminhos para quem deseja ter mais autoconfiança e boa desenvoltura diante de um círculo de amizades ou equipe de trabalho. Achar que tudo está bem e que nada precisa ser mudado é uma visão um pouco acomodada, em especial,  quando o assunto é comportamento sócio-emocional . Na verdade, sair da zona de conforto é sempre exigente. Isso acontece porque este é um processo, não é algo mágico e imediato! É necessário determinação, comprometimento, interesse pessoal e acompanhamento de um profissional preparado. Para dar o primeiro passo em direção ao desejo de saber reagir frente às situações e se comportar melhor, basta aceitar os próprios limites, entender as reais necessidades e estar aberto a boas mudanças.  Existe uma coisa difícil de ser ensinada e que, talvez por isso, esteja cada vez mais rara: a elegância do comportamento.   É um dom que vai muito além do uso correto dos talheres e que abrange bem mais

Você já passou por alguma situação em que lhe trataram com rispidez ou extrema falta de educação?  É desafiador conviver, nem que por um curto período, com portadores de um alto nível de descontrole emocional, que agem e reagem com grosseria. É possível, sim, ser mais tolerante e paciente através de esforço pessoal e de diversas técnicas da neurociência , na busca do autoconhecimento e da inteligência emocional. Hoje em dia existem diferentes recursos para qualquer indivíduo que esteja interessado em desenvolver uma maior capacidade de autocontrole frente à adversidades , assim como gerenciamento de suas emoções. Buscar ajuda com profissionais capacitados em comportamento humano, como psicólogos, coaches, terapeutas, homeopatas, entre outros, é sempre muito interessante e positivo, pois a falta de controle das emoções implica em muitos desacertos no convívio social. Afinal, elegância e estabilidade emocional estão interligadas. É fundamental o interesse em regras de comporta

É  fundamental estimular e formar bem quem se sente realizado em atuar na área de enfermagem, seja em âmbito técnico ou acadêmico. Os hospitais precisam de pessoas capacitadas, vocacionadas, proativas, com boa vontade, experientes e responsáveis. Contudo, nesta semana presenciei cenas que me causaram muita indignação e tristeza. E por isso, deixo  uma pergunta: - Como se sentir ao constatar negligência e incompetência de uma equipe de enfermagem mediante à necessidade de um atendimento emergencial dentro de um quarto de hospital?  Esta situação acontece com frequência e continuará acontecendo aqui e em diversos lugares do Brasil, se não houver um basta para contratações de profissionais sem um criterioso embasamento teórico-pratico para atuarem dentro de hospitais. Neste caso, o preço de um profissional despreparado realizar um procedimento importante é a vida de quem está no leito. Simples assim... Em um ambiente hospitalar, muitos pacientes e familiares sentem-se desc

Muitos ocupam suas atividades profissionais, enquanto alguns estão em busca de uma colocação no mercado, ou ate´mesmo, refletindo sobre uma transição de carreira.   O assunto de hoje é justamente para quem está nesta caminhada, na exigente fase de envio de currículos e na expectativa das  entrevistas de emprego. Existe uma  preocupação unânime com o formato e conteúdo do currículo a ser enviado para determinadas empresas ou instituições, assim como qual traje usar no dia da entrevista, entre outras inquietudes comuns. Estes itens são importantes, pois elaborar e atualizar um currículo completo e enxuto, se apresentar com roupas adequadas à função a ser ocupada e ser pontual, compõem a primeira impressão. Diversos candidatos à vagas de emprego, ficam tensos quanto a seus concorrentes, em relação à diferença de capacitação técnica para assumir aquele determinado posto.  Contudo, hoje em dia, mais do que habilidades técnicas, o RH das empresas estão atentos às habilidades

Nos dias atuais, o mundo não dialoga mais verticalmente. Existe uma maneira mais complexa, contemporânea e multidirecional, que é se comunicar em rede. Portanto, o comportamento humano mudou, as possibilidades são mais amplas e concretas, com abertura ao novo, ao original e ao inusitado. O conhecimento tradicional somado a este novo cenário pode fornecer soluções inovadoras a muitos problemas e isto reflete também no mercado de trabalho. Tempos atrás, gostar de diversas atividades muito diferentes era razão para depreciação e críticas, pois taxava-se o indivíduo como alguém indeciso, sem foco ou com perfil de descontinuidade em seus afazeres. Porque, até então, quem escolhia uma formação técnica ou acadêmica deveria se dedicar a ela para sempre, ou seria considerado um profissional malsucedido em sua carreira. Isto, quando era possível escolher a própria profissão. A vida mudou, o leque de opções laborais é imenso e as pessoas têm mais chances de buscar sua autorrealização e as

Hoje gostaria de abordar um tema recorrente para quem acessa a internet e está envolvido com a mídia. Talvez, alguns já tenham assistido a um vídeo de anos atrás, no YouTube, onde uma âncora de telejornal de uma emissora americana, fala sobre um texto que recebeu pelo Facebook. É interessante, porque o conteúdo da mensagem não é nada sutil e aborda uma suposta responsabilidade social da jornalista, em relação a sua aparência física. Concordando que está acima do peso, responde à esta mensagem, publicamente, durante a apresentação do jornal, destacando a inconsequente postura de quem fez o comentário. Aproveita para alertar quanto aos efeitos de determinadas mensagens, lembrando que críticas pessoais e textos agressivos podem conotar bullying!     Talvez inúmeros internautas não tenham noção da extensão de seus desabafos. Hoje, a insensatez por parte de muitos, dificulta a definição do real objetivo que leva alguém a expor determinadas polêmicas. Falta coerência, veracidade, res