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Mostrando postagens de dezembro, 2014

SUJEIRA DEBAIXO DO TAPETE

Em programas humorísticos, às vezes, vemos cenas de personagens que usam o método de varrer a sujeira para debaixo do tapete. É algo hilário, porque não é correto e revela um comportamento de quem não está muito preocupado em cumprir seu papel e muito menos interessado nas consequências daquela poeira ficar por ali, escondida. Caracteriza o perfil do folgado, que quer mais se livrar dos compromissos para se dar bem na vida, sem muito esforço. Mas será que este perfil não está por perto, em diversos momentos do nosso cotidiano? Cada dia mais chegam notícias de políticos, executivos e personalidades que agem de má fé, com atitudes desonestas, ligadas à corrupção e que se mostram publicamente sem o menor constrangimento, negando fatos evidentes como se pudessem enganar a todos o tempo todo. São mentiras deslavadas, falta de compromisso e respeito ao indivíduo, que acabam se tornando rotina e aceitas pela maioria. Não existe preocupação e consciência do nosso povo quanto à ho

“Não adianta fazer ioga e não cumprimentar o porteiro".

Há um tempo, foi transmitida uma reportagem sobre “profissionais invisíveis”, onde os repórteres se caracterizaram e se comportaram como tais profissionais para uma avaliação das reações das pessoas. Nesta experiência, perceberam como algumas ocupações, como gari, garçom, auxiliar de enfermagem, cobrador e motorista de ônibus, ascensorista, operador de marketing, porteiro, manobrista, zelador, segurança, entre muitas outras atividades, não são, literalmente, notadas pela sociedade, em especial em grandes metrópoles. As pessoas conversam, riem ou choram, trocam confidências, ou intimidades, simplesmente ignorando a presença daquele trabalhador. Entram e saem dos locais sem, ao menos, cumprimentar ou agradecer tais funcionários. Quem já presenciou alguma cena deste tipo, com um olhar crítico, sabe como é algo desconcertante. Em algumas empresas, comportamentos inadequados, muitas vezes, partem de pessoas que ocupam altos cargos, o que torna o ambiente de trabalho pesado e desuman

ETIQUETA DO PESAR

Achamos necessário saber regras de etiqueta para várias situações, em especial para festas, casamentos, encontros protocolares, entrevistas de emprego ou na hora de receber amigos em casa. Mas muitos se esquecem que, também em momentos tristes, etiqueta social e bom senso não podem faltar. Na perda de um ente querido, por exemplo, nada pior do que cumprimentos e discursos sem um mínimo de tato ou sensibilidade. Saber se aproximar dos familiares e dar palavras de conforto sem machucar mais ainda todas as feridas abertas é missão de amigos e parentes. Sabendo-se da diversidade de religiões e suas distintas tradições, é importante saber se comportar adequadamente, em cada uma delas. Acolhida, discrição e respeito, somados a um gesto sincero, compõem uma manifestação suave e verdadeira de pesar, ressaltando que compreensão e apoio são fundamentais. Todo tipo de exagero, nessas ocasiões, deve ser ponderado. Certas homenagens póstumas rasgam o coração de qualquer ser humano e nem se