Achamos necessário saber regras de etiqueta para várias situações, em especial para festas, casamentos, encontros protocolares, entrevistas de emprego ou na hora de receber amigos em casa. Mas muitos se esquecem que, também em momentos tristes, etiqueta social e bom senso não podem faltar.
Na perda de um ente querido, por exemplo, nada pior do que cumprimentos e discursos sem um mínimo de tato ou sensibilidade. Saber se aproximar dos familiares e dar palavras de conforto sem machucar mais ainda todas as feridas abertas é missão de amigos e parentes. Sabendo-se da diversidade de religiões e suas distintas tradições, é importante saber se comportar adequadamente, em cada uma delas. Acolhida, discrição e respeito, somados a um gesto sincero, compõem uma manifestação suave e verdadeira de pesar, ressaltando que compreensão e apoio são fundamentais. Todo tipo de exagero, nessas ocasiões, deve ser ponderado. Certas homenagens póstumas rasgam o coração de qualquer ser humano e nem sempre são oportunas. O autêntico sentimento que os familiares carregam deveria ter um peso maior do que algumas tradições culturais que eventualmente impõem rituais antigos e dramáticos. Fotos, músicas e poemas suscitam recordações dolorosas e desnecessárias porque o fato, em si, já basta. Não se deve aumentar ou potencializar amarguras. Ao contrário, deve-se demonstrar solidariedade e dar condolências através da presença, se possível, serena e acolhedora. O que vale, nestas horas, são palavras de conforto e esperança, acompanhadas de momentos de silêncio e oração. Não se pode querer mudar a realidade através de condutas exageradas. Será que quem está de luto, realmente, quer escutar músicas vibrantes, em alto volume, durante uma cerimônia religiosa de despedida? Ou ainda, será quem acabou de perder uma pessoa querida se sente bem ao assistir uma retrospectiva dos melhores momentos de quem partiu? São questionamentos com respostas simples e óbvias, mas que nem sempre são observadas. Mesmo que as intenções sejam boas, não se pode acreditar que celebrações muito animadas amenizem o sofrimento e a dor da perda. É preciso respeitar o íntimo de quem está fragilizado com delicadeza na alma para poder acalentar quem mais precisa. Viver em sociedade é compartilhar alegrias e dificuldades da vida. Cumpre melhor o seu papel quem estiver disponível para ajudar estes amigos não só nos momentos agudos e pungentes, mas também nos dias futuros. |
Há quem não se importe quando alguém mexe em suas coisas mas, a maioria não gosta e com razão. Não se deve violar correspondências, fuçar armários, abrir geladeiras, sem antes pedir permissão. Este artigo foi escrito para a coluna de Etiqueta Social do jornal DS e é o assunto de hoje, aqui no blog. Confira: Quem mexeu nas minhas coisas? É comum saber de alguém que ficou indignado por se sentir invadido ou desrespeitado por outra pessoa que tenha mexido em suas coisas. Não se deve mexer em nada que não seja seu, sem antes pedir permissão, muito menos, bisbilhotar gavetas ou algo semelhante. Se seu trabalho implica em lidar com papéis, documentos e objetos de outros, é preciso muito cuidado para poder realizar suas tarefas sem invadir a privacidade ou danificar algo. É importante realizar só aquilo que lhe foi pedido e autorizado e, na dúvida, perguntar como proceder, ao invés de agir por conta própria e fazer algo que seja prejudicial ou irreversível. Estas regras valem tanto p
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