Em programas humorísticos, às vezes, vemos cenas de personagens que usam o método de varrer a sujeira para debaixo do tapete. É algo hilário, porque não é correto e revela um comportamento de quem não está muito preocupado em cumprir seu papel e muito menos interessado nas consequências daquela poeira ficar por ali, escondida. Caracteriza o perfil do folgado, que quer mais se livrar dos compromissos para se dar bem na vida, sem muito esforço. Mas será que este perfil não está por perto, em diversos momentos do nosso cotidiano?
Cada dia mais chegam notícias de políticos, executivos e personalidades que agem de má fé, com atitudes desonestas, ligadas à corrupção e que se mostram publicamente sem o menor constrangimento, negando fatos evidentes como se pudessem enganar a todos o tempo todo. São mentiras deslavadas, falta de compromisso e respeito ao indivíduo, que acabam se tornando rotina e aceitas pela maioria. Não existe preocupação e consciência do nosso povo quanto à honestidade, responsabilidade e cidadania. Empresas de grande porte, como as de telefonia, por exemplo, enganam, enrolam o cliente, abusam da paciência e fazem o que querem com uma falsa imagem de boa empresa, sem atitudes reparadoras concretas. Só cumprem com seu dever quando se move uma ação jurídica, caso contrário, não se preocupam em corrigir suas falhas. O correto seria que qualquer empresa agisse com clareza e transparência, concordam? Outros setores não fazem a menor questão de esconder certas indecências e nem disfarçam que só funcionam à base de propinas e subornos. E o pior de tudo isso: nenhum dos envolvidos sofre com arrependimentos. São atitudes nocivas à sociedade e sem grandes perspectivas de mudança. Parece que uma parcela da população brasileira não liga muito para falcatruas e chega até ser conivente com alguns esquemas. Justificar certas tolerâncias com a frase “corrupção sempre existiu e é assim mesmo” demonstra uma conformidade insana. É preciso estar bem informado e não aceitar soluções do tipo faz de conta. Não são em todos lugares do planeta que atitudes antiéticas são vistas com tanta naturalidade e, normalmente, nestes locais as leis são praticadas com ordem e justiça. Pessoas desonestas, por profissão, não podem ficar impunes e muito menos se tornarem referências. Ao invés de se tentar disfarçar a poeira, não seria melhor fazer uma “faxina daquelas” e investir em uma sociedade bem educada, com mais estrutura e discernimento?
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Há quem não se importe quando alguém mexe em suas coisas mas, a maioria não gosta e com razão. Não se deve violar correspondências, fuçar armários, abrir geladeiras, sem antes pedir permissão. Este artigo foi escrito para a coluna de Etiqueta Social do jornal DS e é o assunto de hoje, aqui no blog. Confira: Quem mexeu nas minhas coisas? É comum saber de alguém que ficou indignado por se sentir invadido ou desrespeitado por outra pessoa que tenha mexido em suas coisas. Não se deve mexer em nada que não seja seu, sem antes pedir permissão, muito menos, bisbilhotar gavetas ou algo semelhante. Se seu trabalho implica em lidar com papéis, documentos e objetos de outros, é preciso muito cuidado para poder realizar suas tarefas sem invadir a privacidade ou danificar algo. É importante realizar só aquilo que lhe foi pedido e autorizado e, na dúvida, perguntar como proceder, ao invés de agir por conta própria e fazer algo que seja prejudicial ou irreversível. Estas regras valem tanto p
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