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Mostrando postagens de setembro, 2018

INFÂNCIA E COMUNICAÇÃO PESSOAL

Quantas coisas nos são ditas durante nossa infância que depois interferem em nosso comportamento adulto? Muitos ensinamentos de pais, avós e professores fazem parte de uma educação fundamental e saudável, mas vários itens peculiares nos foram impostos como verdades, e nem sempre correspondem à realidade. É interessante revermos conceitos e atualizarmos o modo como nos relacionamos com nossas crianças, porque tudo fica registrado em suas cabecinhas. O que é dito como uma piada pode não ser compreendido como tal, por isso o modo como agimos e falamos também faz toda a diferença na formação de um ser humano. Muitos costumes equivocados fazem parte da vida e, por hábito, perduram com um manual pessoal, mesmo que suas instruções não sejam as melhores. Crendices populares, por exemplo, geram medos desnecessários, que  persistem dentro de algumas pessoas, agindo como bloqueios psicológicos. Também determinadas brincadeiras de mau gosto durante a infância ou adolescência certamente caus

A arte de criar pontes!

Comunicar-se bem não é uma habilidade exclusiva de profissionais que atuam no jornalismo, em publicidade ou áreas afins. Comunicar-se bem é criar pontes. No cotidiano, cada indivíduo possui características próprias, e isso faz com que existam diferentes formas de se dizer as mesmas coisas diante de fatos comuns a todos. Quando há antipatia, rispidez ou descontrole emocional, com uso de expressões vulgares ou omissão intencional de uma resposta, criam-se lacunas nas relações. A falta de objetividade durante um diálogo ou o menosprezo por um assunto abordado, assim como indiferença e fuga do olhar de quem dirige a palavra, podem resultar em sentimentos negativos, como ofensa, mágoa ou desatenção. Muitas vezes, a convivência com alguém se torna muito difícil em função desse tipo de comportamento, porque agir com grosseria significa erguer muros e fortalecer barreiras interpessoais. Boas maneiras, quando somadas a uma boa comunicação, costumam melhorar muito a convivência entre as pes

ELEIÇÕES E PAIXÕES

Em vésperas de eleições, algumas posturas mudam quando o assunto é comportamento em sociedade. Nem todos conseguem se controlar diante de diferentes opiniões, ou de distintos pontos de vista em relação à situação do país, ou, ainda, diante de propostas feitas por candidatos e partidos. Em debates ou conversas paralelas, a deselegância ganha espaço, e os ânimos se alteram, valendo alfinetadas, discussões, agressividade, dissimulações, ironias e revanchismos, com muito descontrole emocional. O brasileiro está traumatizado com tanta corrupção de todos os lados, e há muitos perfis de candidatos que se apresentam idôneos  e isentos “disso” e “daquilo”, quando não é verdade.  Afirmam certas frases, enquanto seu comportamento, sua linguagem corporal e seu histórico de vida revelam que a afirmação é duvidosa. Mas, mesmo assim, muitos eleitores descartam as evidências e procuram motivos que justifiquem suas paixões nas entrelinhas dos discursos, nas más intenções da oposição, na manipu

Respeito e privacidade

É comum saber sobre histórias desagradáveis de alguém que ficou indignado por se sentir invadido ou desrespeitado por outra pessoa que tenha mexido em suas coisas. O fato é que não se deve mexer em nada que não seja seu sem antes pedir permissão, muito menos bisbilhotar gavetas ou algo semelhante. Se seu trabalho implica lidar com papéis, documentos e objetos de outros, é preciso muito cuidado para realizar suas tarefas sem ser invasivo ou danificar algo. É importante assumir só aquilo que lhe foi pedido e autorizado e, na dúvida, perguntar como proceder, em vez de agir por conta própria e fazer algo que seja prejudicial ou irreversível. Estas regras valem tanto para um ambiente doméstico quanto profissional. Muitas vezes, parecem banalidades, mas são artigos pessoais e podem ser importantes. Em casa, é bom exercitar, ensinando às crianças que não se pode pegar objetos de alguém sem antes pedir licença, que durante uma visita não se abre geladeira e armários da casa do anfitrião, e q