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Mostrando postagens de setembro, 2016

Quando algo não cheira bem...

Quem já não associou algum tipo de cheiro a uma pessoa, fato, lugar ou sensação? Um determinado perfume pode nos transportar no tempo, um gostoso aroma de bolo no forno pode nos remeter a nossa infância, uma volatização de éter pode nos recordar um atendimento de saúde, e assim por diante. Esta associação imediata e involuntária se chama memória olfativa e tem uma importância enorme em nossos relacionamentos, pois o cuidado que cada um tem consigo é captado por outras pessoas através da nossa imagem e do registro de odores particulares que carregamos conosco. Se entendermos que aquilo que incomoda o outro passa a ser uma indelicadeza de nossa parte, fica claro que as sensações que provocamos durante nosso convívio social precisam ser analisadas. Aproximar-se de indivíduos que emanam fragrâncias corporais desagradáveis é bem difícil e ninguém é obrigado a sentir nossos maus odores. Deste modo, é lamentável quando relacionamos a figura de um conhecido à falta de higiene ou re

A importância da autenticidade

Hoje, só não melhora sua autoimagem quem não tem acesso à informação ou quem, realmente, não se importa com ela. É muito comum as pessoas se preocuparem com uma melhor aparência, assim como se relacionar bem em seu ambiente de trabalho ou no convívio em sociedade. Salão de beleza ou barbearia, dicas de como se vestir adequadamente, maquiagens e corretivos específicos que disfarçam imperfeições, medicina, fisioterapia e odontologia estética, técnicas de oratória e postura social são alguns dos recursos procurados tanto por homens como mulheres na busca de um perfil mais saudável, equilibrado e bem aceito pela sociedade. Contudo, existe um perigo enorme no decorrer deste percurso por uma melhor imagem e sociabilidade, que é o de perder a própria essência. É necessário muito cuidado e bom senso para que tanto o externo como o conjunto de atitudes não caracterizem uma personalidade falsa, fabricada e sem identidade própria. Planejamento, orientação profissional, conhecimento

O descontrolado crônico

São muitas as situações que exigem autocontrole e um comportamento adequado em sociedade. Nos momentos mais delicados e difíceis é que podemos reconhecer quem é realmente polido e gentil, ou não. Escândalos, agressividade, palavrões, gritos, gestos abrutalhados e ríspidos podem significar falta de habilidade no trato com o semelhante e extrema falta de educação.  Nem sempre há justificativas para quem descompensa por um atraso, frustração ou diante de uma má notícia. Faz parte da formação do ser humano aprender a se controlar diante de certas dificuldades que a vida apresenta. Quem carrega um comportamento explosivo e grosseiro fica marcado por sua impulsividade, por não saber racionalizar ou enfrentar os fatos como realmente são. Para completar, tudo fica mais exacerbado quando o indivíduo que possui este perfil coloca toda a culpa de seu ímpeto na genética ou nos outros, assumindo a postura de descontrolado crônico, agindo com desdém e sem perspectivas ou vontade de mudança de