Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de julho 9, 2016

Você sabe se relacionar bem pelo celular?

Hoje as pessoas trocam informações de várias formas, mas o celular é o aparelho mais utilizado como meio de comunicação. Falar simultaneamente com alguém, através da própria voz e pelo telefone, é um costume que vem diminuindo gradativamente. O mais comum é ver alguém digitando, em especial os mais jovens e os conectados à internet. A cada segundo se escuta um estímulo sonoro avisando que aconteceu algo, mexendo com a concentração do proprietário do aparelho e de quem estiver ao seu lado, testando a resistência individual da não interrupção de uma determinada atividade para dar uma olhadinha nas mensagens recentes. Analisando, isto muda muito o modo de o ser humano se relacionar, a importância que é dada aos minutos e segundos, aos contatos pessoais e o que realmente é fundamental ou secundário para cada um. Já é clichê, mas ocorre uma inversão de valores na sociedade, com tantas notícias ao mesmo tempo chegando aos nossos bolsos ou a nossas mãos. Tudo envolve a todos em tempo rea

Será que a culpa é de Santo Antônio?

Enquanto muitos países celebram o Dia dos Namorados em 14 de fevereiro, dia de S. Valentim (Valentine’s Day), aqui no Brasil esta data é comemorada em 12 de junho. Conta-se que a tradição brasileira começou através da estratégia de um empresário paulistano em 1949. Observando que as vendas baixavam no mês de junho, resolveu trazer o hábito estrangeiro de trocas de presentes entre os casais apaixonados para cá. Sem muito romantismo, a ideia de equilibrar o orçamento foi associada à véspera do dia de Santo Antônio, intencionalmente, pelo grande números de devotos e por ser considerado um “santo casamenteiro”. O artifício parece que deu certo e perdura até os dias de hoje, mantendo a preocupação com a troca de lembranças entre os interessados, além de jantares românticos ou algo que simbolize a data. Contudo, há certos detalhes que são muito importantes dentro de um relacionamento entre duas pessoas. Antes de um namoro, o ideal é que se conheça um pouco do outro, que haja vínculos

Faça o que eu falo, mas não o que eu faço!

Hoje em dia é raro encontrar alguém que fala e faz, que tem um nome a zelar ou que valorize viver dentro dos padrões morais e éticos, tanto em sua vida pessoal como profissional. Não se trata de uma abordagem nostálgica ou de se enaltecer um modelo de sociedade que não existe mais, mas sim reforçar que certas atitudes são atemporais e não deveriam perder sua importância na formação do caráter humano. Muito triste acreditar em alguém próximo, vinculado a certas funções, que em determinado trecho do percurso, arbitrariamente, faz o que bem entende, age às escondidas, finge ser quem não é e além de tudo nega suas falhas, insistindo na dissimulação – talvez por acreditar em suas próprias inverdades – sem o menor constrangimento. Vamos combinar que poucas coisas na vida são piores do que a traição de alguém em quem depositamos nossa confiança. Na verdade, vivemos um momento em que a projeção individual tem um valor acima do normal, sendo o grande sentido da vida de alguns. Com a cultu