Quem mexeu nas minhas coisas?

Há quem não se importe quando alguém mexe em suas coisas mas, a maioria não gosta e com razão. Não se deve violar correspondências, fuçar armários, abrir geladeiras, sem antes pedir permissão. Este artigo foi escrito para a coluna de Etiqueta Social do jornal DS e é o assunto de hoje, aqui no blog. Confira: Quem mexeu nas minhas coisas?

É comum saber de alguém que ficou indignado por se sentir invadido ou desrespeitado por outra pessoa que tenha mexido em suas coisas. Não se deve mexer em nada que não seja seu, sem antes pedir permissão, muito menos, bisbilhotar gavetas ou algo semelhante. Se seu trabalho implica em lidar com papéis, documentos e objetos de outros, é preciso muito cuidado para poder realizar suas tarefas sem invadir a privacidade ou danificar algo. É importante realizar só aquilo que lhe foi pedido e autorizado e, na dúvida, perguntar como proceder, ao invés de agir por conta própria e fazer algo que seja prejudicial ou irreversível. Estas regras valem tanto para um ambiente doméstico, como profissional. Muitas vezes, parecem coisas banais, mas são artigos pessoais e importantes. Dentro do lar, é vital exercitar esta realidade, ensinando às crianças que não se pode pegar objetos que não são seus, sem antes pedir licença; que não se abre geladeira e armários na casa de outros, durante uma visita, sem antes perguntar se pode; que não se joga ou se empresta a alguém, nada que não seja totalmente seu.  Quando algo pertence a um estabelecimento ou a um grupo, este não pode ser considerado um objeto particular, portanto merece uma atenção especial. Outro fator importante, além da necessidade de  se respeitar as regras de comportamento em relação à privacidade, é ser responsável quanto ao que foi acessado, tanto fisica, como virtualmente. É preciso prestar contas, ter zelo e controle sobre aquilo que foi utilizado ou guardado. Mesmo em situações mais íntimas, como entre irmãos, primos ou mesmo, entre pais e filhos, não custa pedir licença para fazer uso de roupas, perguntar se pode comer “aquele” bombom guardado, usar equipamentos ou abrir correspondências. Encomendas ou envelopes com nome do destinatário, só podem ser abertos por ele, a não ser que haja uma autorização prévia para uma verificação, feita pela própria pessoa. Abrir lacres de outrem é pura violação. Há quem desrespeite o que não lhe pertence e assuma atitudes arbitrárias, como descartar, usar sem devolução, vender, emprestar ou danificar coisas alheias, sem dar a mínima satisfação ao proprietário, o que configura uma grande falta de educação. Não importa se são atos como avançar em um pedaço de um bolo de chocolate destinado a um amigo, abrir uma carteira recheada de dinheiro, investigar uma mensagem no celular, abrir uma pasta de documentos ou jogar fora uma simples caneta baratinha e quebrada. Vale repetir: não se deve mexer naquilo que não lhe pertence, sem antes pedir permissão. Curta nossa página no Facebook!