Há um tempo, foi transmitida uma reportagem sobre “profissionais invisíveis”, onde os repórteres se caracterizaram e se comportaram como tais profissionais para uma avaliação das reações das pessoas. Nesta experiência, perceberam como algumas ocupações, como gari, garçom, auxiliar de enfermagem, cobrador e motorista de ônibus, ascensorista, operador de marketing, porteiro, manobrista, zelador, segurança, entre muitas outras atividades, não são, literalmente, notadas pela sociedade, em especial em grandes metrópoles.
As pessoas conversam, riem ou choram, trocam confidências, ou intimidades, simplesmente ignorando a presença daquele trabalhador. Entram e saem dos locais sem, ao menos, cumprimentar ou agradecer tais funcionários. Quem já presenciou alguma cena deste tipo, com um olhar crítico, sabe como é algo desconcertante. Em algumas empresas, comportamentos inadequados, muitas vezes, partem de pessoas que ocupam altos cargos, o que torna o ambiente de trabalho pesado e desumano. Há quem despreze, humilhe e não dê atenção aos seus empregados, tratando-os como se fossem objetos ou números. Na verdade, é um distanciamento proposital e sem medidas. A falta de individualização do profissional, qual seja seu nível de escolaridade, resulta em uma baixa autoestima, que leva a graves problemas emocionais, que, por sua vez, interferem na produtividade. Portanto, tratar todos com educação só faz bem. Boas maneiras, ética e a valorização do ser são itens fundamentais para um convívio em sociedade. Assim, cumprimentar cada pessoa com um “bom dia”, “boa tarde”, não esquecer de um “muito obrigado”, “por favor” ou “com licença”, seja qual for a ocupação do indivíduo, são passos essenciais para um relacionamento saudável. Uma pesquisa feita pela faculdade de Psicologia da Universidade de São Paulo usou um método efetivo para demonstrar como muitas profissões não são respeitadas como deveriam. O estudo se baseou em simulações do cotidiano destes profissionais considerados invisíveis. Um dos alunos que participou do projeto relatou o desprezo de todos seus colegas, professores e funcionários a não ser notado, e nem reconhecido, por estar usando uniforme de gari dentro da universidade. Tanto a reportagem, como a pesquisa, constataram que a maioria foi indiferente à presença destes profissionais. Este é um alerta para que cada um de nós reveja seus conceitos!
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Há quem não se importe quando alguém mexe em suas coisas mas, a maioria não gosta e com razão. Não se deve violar correspondências, fuçar armários, abrir geladeiras, sem antes pedir permissão. Este artigo foi escrito para a coluna de Etiqueta Social do jornal DS e é o assunto de hoje, aqui no blog. Confira: Quem mexeu nas minhas coisas? É comum saber de alguém que ficou indignado por se sentir invadido ou desrespeitado por outra pessoa que tenha mexido em suas coisas. Não se deve mexer em nada que não seja seu, sem antes pedir permissão, muito menos, bisbilhotar gavetas ou algo semelhante. Se seu trabalho implica em lidar com papéis, documentos e objetos de outros, é preciso muito cuidado para poder realizar suas tarefas sem invadir a privacidade ou danificar algo. É importante realizar só aquilo que lhe foi pedido e autorizado e, na dúvida, perguntar como proceder, ao invés de agir por conta própria e fazer algo que seja prejudicial ou irreversível. Estas regras valem tanto p
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