Viver para trabalhar e se submeter à diversas pressões externas e internas constantes pode significar um caminho certo para um esgotamento físico-emocional sem volta. Uma grande parcela da população trabalha para garantir seu sustento ou por considerar determinada atividade é lucrativa. Entretanto, estes trabalhadores nem sempre estão no nicho profissional que gostam ou que têm habilidade. A maioria está no mercado sem a real convicção de atuar naquilo que a torna feliz, ao contrário, exerce uma atividade que se torna tóxica, mentalmente.
Fazer, todos os dias, algo desagradável e imposto, é uma das grandes causas para desestímulo e cansaço de funcionários. Se este desestímulo estiver associado à alta cobrança do mercado, sobrecarga de horário de trabalho, falta de reconhecimento de superiores e à competitividade cruel com colegas do mesmo setor, ocorre uma propulsão para um quadro de esgotamento físico e mental, vinculado à rotina profissional, denominada Síndrome de Burnout. Esta síndrome é caracterizada por vários sintomas como, sensação de pressão no peito, respiração ansiosa, dores pelo corpo, insônia à noite, sonolência durante o dia, ter tiques nervosos, até dermatites. Em função do esgotamento e nervosismo extremo, a imunidade baixa e muitas doenças começam a surgir.
Alguns confundem com quadro isolado de depressão e estresse, mas é algo muito mais complexo e pede uma interferência para tratamento específico e orientação sistêmica para mudanças de hábito, assim como a busca por um novo estilo de vida. Nos dias atuais é muito comum o medo da concorrência, o medo do desemprego, o medo de não ter como honrar compromissos e, em função destes fatores, o indivíduo se dispõe a aceitar todas as exigências de chefias ou dos próprios clientes, assumindo uma jornada de trabalho desumana.
As conseqüências físicas da Síndrome de Burnout são desastrosas, assim como as mentais e emocionais. Nosso corpo fala e quando algo não está bem com nossa vida, vale investigar o que precisa ser mudado ou melhorado. Qualquer máquina precisa de revisão, manutenção e atualização, não é verdade? Empregadores e empregados, assim como profissionais autônomos devem ter consciência da necessidade de um planejamento ético de trabalho digno e saudável, com avaliações grupais e individuais periódicas. Por outro lado, dentro do comportamento integral, cada um de nós deve buscar se certificar se está no caminho certo de realização pessoal. Observar-se melhor e detectar determinadas situações desnecessárias, ou ainda, compreender se está caminhando por atalhos errados. É possível assumir uma postura sensata e evitar este tipo de doença que, segundo dados científicos, assola 30% da população.
Faz toda diferença procurar o processo de coaching integral, assim como enfrentar um processo de desenvolvimento humano, porque conhecer-se bem e gerenciar a própria vida é um privilégio!
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