Você já passou por algo delicado, como encontrar com um conhecido que adora reclamar da vida e não dá chances para interrupção? Este é assunto de hoje: Encontros casuais com reclamadores compulsivos |
Existem pessoas que, mesmo não fazendo parte de nosso convívio, se aproveitam de toda e qualquer situação para despejarem seus problemas. Não é necessário muito, basta fazer uma simples pergunta: - Como vai?
Pode ser no supermercado, na saída de uma reunião, no cabeleireiro, na revisão do automóvel, na sala de espera ou na academia. Não importa! Ela carrega consigo seu “kit desabafo já” e não perde uma única oportunidade! É um ritual que faz parte do cotidiano de quem não vive sem reclamar da vida. São pessoas que não dão brechas para serem interrompidas e não perguntam se o ouvinte está com compromisso agendado naquele instante. Você caminha com ar de atrasado e a pessoa o acompanha. Mesmo que fixe seu olhar nela, dedicando-lhe uma certa atenção e deixe transparecer sua pressa, não se preocupe, ela vai tentar impedir seu passo acelerado e insistir que a escute para finalizar sua narração. Apesar de ser uma necessidade particular, como agir nesta hora? Na certeza de que foi o escolhido do dia, não se deve virar as costas e mostrar indiferença, pois seria falta de gentileza. O difícil é chegar ao meio termo, porque pessoas sem noção se prolongam demais em suas explicações. Normalmente, este perfil não começa o assunto pela metade. Conta todos os detalhes desde o início, entremeando seus dramas com trechos e representação de diálogos, inclusive com bônus dos piores momentos, na condição de vítima da história. É uma situação que exige muita paciência, enquanto seu cérebro sofre e pensa naquele horário que está expirando ou que já expirou! Quando se tem o propósito de oferecer um ombro amigo a alguém, é importante estar disponível para uma escuta prolongada. Mas, nestas ocasiões, é preciso se proteger um pouco. Isso requer muita habilidade para que se possa sair deste encontro sem magoar a pessoa. Inevitavelmente, é preciso pedir licença para interromper ou usar a técnica do sabonete (escorregar de lá para cá) e mudar de assunto. Na primeira chance, teça um comentário corriqueiro e emende com uma despedida, explicando que gostaria permanecer por mais tempo, mas, infelizmente, tem um compromisso e está atrasado. Mesmo assim, por mais educado e sutil que seja sua interrupção, o reclamador compulsivo ficará indignado. É uma sensação desconfortável, pois nem sempre é fácil ser educado, assertivo e compreendido ao mesmo tempo. Bom seria se todos fossem sensatos e sensíveis a determinadas situações. Afinal, reclamar demais, e a todo tempo, é muito cansativo. Fica a dica!
Este artigo foi escrito para o jornal Diário do Sul. Aproveite e curta nossa página!
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Há quem não se importe quando alguém mexe em suas coisas mas, a maioria não gosta e com razão. Não se deve violar correspondências, fuçar armários, abrir geladeiras, sem antes pedir permissão. Este artigo foi escrito para a coluna de Etiqueta Social do jornal DS e é o assunto de hoje, aqui no blog. Confira: Quem mexeu nas minhas coisas? É comum saber de alguém que ficou indignado por se sentir invadido ou desrespeitado por outra pessoa que tenha mexido em suas coisas. Não se deve mexer em nada que não seja seu, sem antes pedir permissão, muito menos, bisbilhotar gavetas ou algo semelhante. Se seu trabalho implica em lidar com papéis, documentos e objetos de outros, é preciso muito cuidado para poder realizar suas tarefas sem invadir a privacidade ou danificar algo. É importante realizar só aquilo que lhe foi pedido e autorizado e, na dúvida, perguntar como proceder, ao invés de agir por conta própria e fazer algo que seja prejudicial ou irreversível. Estas regras valem tanto p
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