Segunda-feira, 17/11/2014 - artigo escrito para o jornal Diário do Sul
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O passado ensina que quando não se busca ouvir todos os lados de um suposto acontecimento, há um grande risco de se cometer injustiça. Afinal, quem não conhece alguma história trágica provocada por calúnias? Parece que não, mas o comportamento social pode interferir no futuro de uma pessoa. Algumas atitudes, como denúncias sem fundamentos ou fofocas tendenciosas, podem definir rumos importantes na história dos implicados. Por isso, todo cuidado é pouco quando o assunto se refere à moral ou idoneidade de alguém.
Atualmente, mais do que nunca, notícias e comentários são espalhados com uma rapidez incrível e é cada vez mais difícil controlar a divulgação do que é verdade, invenção, imaginação ou má interpretação de um episódio. Existe, sim, uma certa subjetividade nos relatos, que não pode ser desconsiderada. Quem já brincou com o jogo Detetive (jogo clássico de tabuleiro, cujo objetivo é descobrir o culpado de um crime) teve oportunidade de compreender que, por mais que cada jogador analise, observe e faça suas anotações para se chegar a um raciocínio lógico e descobrir o enigma da brincadeira, muitas hipóteses durante a partida podem cair por terra. Para ser o vencedor nesta modalidade, é preciso acertar todas as pistas que comprovem o mistério. Se um participante achar que reuniu quase todos os dados e fizer uma acusação precipitada, mencionando um palpite errado, automaticamente será eliminado. Na vida real, quando certos fatos são considerados graves dentro de nosso convívio social, a tendência do ser humano é divulgar a notícia imediatamente. Diferentemente de um divertimento, mesmo que exista uma precipitação em delatar o suposto culpado, ninguém sai da “partida”. Ao contrário, todos os participantes deverão argumentar e provar que estão contando a verdade. Aquele ditado que diz “onde há fumaça, há fogo” tem duas faces e chega a ser um álibi para determinadas deduções e irresponsabilidades. Sabe-se que há um número considerável de indivíduos, vítimas de inverdades, que não conseguem provar sua inocência e carregam fardos pesados por toda a vida. São relatos de trajetórias honestas destruídas em instantes por pulverizações maldosas ou até por antipatias ou vinganças pessoais. É preciso ponderar antes de afirmar ou confirmar fatos, pois conclusões equivocadas podem denegrir a imagem, prejudicar a carreira e a vida pessoal de qualquer cidadão. Portanto, maledicências, armadilhas e dissimulações nunca são bem-vindas. Que prevaleça a verdade e a ética entre nós! |
Há quem não se importe quando alguém mexe em suas coisas mas, a maioria não gosta e com razão. Não se deve violar correspondências, fuçar armários, abrir geladeiras, sem antes pedir permissão. Este artigo foi escrito para a coluna de Etiqueta Social do jornal DS e é o assunto de hoje, aqui no blog. Confira: Quem mexeu nas minhas coisas? É comum saber de alguém que ficou indignado por se sentir invadido ou desrespeitado por outra pessoa que tenha mexido em suas coisas. Não se deve mexer em nada que não seja seu, sem antes pedir permissão, muito menos, bisbilhotar gavetas ou algo semelhante. Se seu trabalho implica em lidar com papéis, documentos e objetos de outros, é preciso muito cuidado para poder realizar suas tarefas sem invadir a privacidade ou danificar algo. É importante realizar só aquilo que lhe foi pedido e autorizado e, na dúvida, perguntar como proceder, ao invés de agir por conta própria e fazer algo que seja prejudicial ou irreversível. Estas regras valem tanto p
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