Não há nada mais desagradável do que lidar com pessoas que não conseguem entender a importância da gentileza, dos bons modos, da reciprocidade dentro de uma relação, mesmo que ela seja curta, efêmera, instantânea. Falo daquelas que fazem parte de nosso cotidiano, como certos segundos dentro do elevador, ou daquele cruzar de olhares em uma fila do banco, ou na hora de pedir um cafezinho no balcão de uma cafeteria. Não são precisos grandes períodos de convivência para decifrarmos se estamos diante de alguém educado e atencioso ou não. É certo que não é só pelo que se fala, mas por tudo! Pelo modo como o indivíduo anda, senta, olha, respira, come, manipula uma revista, digita ou fala em seu celular. Pelos trejeitos como oferece algo, o modo como revela uma informação, toca a campainha da casa do vizinho ou dirige seu automóvel.
Algumas pessoas têm o dom de magoar e ofender, desinteressadas pelo sentimento e pela necessidade do outro. Têm como marca registrada a falta de generosidade nas situações mais comuns. Basta um desconforto e já bufam, fazem caras e bocas, resmungam, batem porta, reclamam, não têm paciência ou tolerância; referem-se aos demais com tom agressivo ou debochado, quase nunca pronunciam “com licença” ou “obrigado” e muito menos pedem perdão por suas falhas. Lógico que maus modos podem ter inúmeras justificativas, assim como consequência de uma condição sociocultural desfavorecida, de problemas particulares ou de falta de oportunidades. Contudo, dentro do humano existe o instinto e a inteligência, que devem ser usados, concomitantemente, a todo tempo – ou será que, realmente, não percebemos quando ofendemos, desagradamos ou somos ríspidos com alguém? Talvez falte um pouco de esforço pessoal, autocontrole, valores, princípios e, por que não dizer, benevolência e uma dose de bom senso. Conheço indivíduos exemplares, de famílias de origem muito simples, que esbanjam boa educação. Convivo também com pessoas que tiveram um pouco mais de acesso à informação, entretanto usam a polidez quando lhes convém e quando estão de mau humor não relutam em jogar suas neuras em quem aparecer pela frente. É preciso corresponder à cordialidade recebida, evitar desacertos ou confusões, amenizar descontentamentos e promover ressonância com os diferentes diálogos que nos cercam. Em época de importantes mudanças no comportamento social, não custa zelar pela saúde e pela qualidade de nossos relacionamentos. Concordam? artigo escrito para Diário do Sul Curta nossa página: Etiqueta, Ética e Bom Senso |
Há quem não se importe quando alguém mexe em suas coisas mas, a maioria não gosta e com razão. Não se deve violar correspondências, fuçar armários, abrir geladeiras, sem antes pedir permissão. Este artigo foi escrito para a coluna de Etiqueta Social do jornal DS e é o assunto de hoje, aqui no blog. Confira: Quem mexeu nas minhas coisas? É comum saber de alguém que ficou indignado por se sentir invadido ou desrespeitado por outra pessoa que tenha mexido em suas coisas. Não se deve mexer em nada que não seja seu, sem antes pedir permissão, muito menos, bisbilhotar gavetas ou algo semelhante. Se seu trabalho implica em lidar com papéis, documentos e objetos de outros, é preciso muito cuidado para poder realizar suas tarefas sem invadir a privacidade ou danificar algo. É importante realizar só aquilo que lhe foi pedido e autorizado e, na dúvida, perguntar como proceder, ao invés de agir por conta própria e fazer algo que seja prejudicial ou irreversível. Estas regras valem tanto p
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