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Na onda da etiqueta profissional

Com a onda de notícias sobre a imposição de regras de etiqueta para taxistas em São Paulo, autônomos e empregados pararam para questionar um pouco sobre comportamento social durante o período de exercício de suas atividades profissionais. Descartando certos exageros propostos pela prefeitura paulistana e interferências na liberdade de expressão, direito de todo cidadão, algumas medidas são importantes. Saber se portar profissionalmente não é tão complicado assim. Determinadas regras de comportamento são universais, conquistam mais clientes e melhoram o relacionamento entre as pessoas.



Tanto um funcionário de uma empresa como o dono do próprio negócio devem saber exercer bem suas funções. Entretanto, independentemente do tipo de relação profissional, a troca de respeito é necessária. Quando possível, é bom não desviar o olhar do outro durante um diálogo e evitar teclar no celular enquanto alguém lhe dirige a palavra. Em situações específicas, não custa dar atenção, se desculpar com o interlocutor e pedir permissão para atender uma chamada urgente.
Uma atitude que deixa marcas negativas é a invasão de privacidade de colegas de trabalho. O ideal é não fazer perguntas indiscretas, nem demonstrar abertura a fofocas. Por mais descontraído que seja o ambiente profissional, certas liberdades não caem bem. Sendo assim, piadinhas de mau gosto, palavrões, expressões de baixo nível ou gozações que se aproximam do bullying não são bem-vindos. Até para brincar é necessário ter bom senso, reconhecer limites e saber a hora de parar.


No contraponto, quem demonstrar boa vontade em colaborar e colocar a preguiça de lado tem mais chances de ganhar confiabilidade, seja de clientes, chefia ou amigos.
Um outro item a ser observado para não atrapalhar ninguém é o tom de voz. Gritar, conversar em voz alta, escutar música agitada em volume máximo não é para qualquer espaço. Em geral, incomoda quem está por perto e conota deselegância. Na verdade, cai bem observar quando se deve falar ou silenciar.
É preciso ainda sutileza quanto ao uso de perfumes, aromatizadores de ambiente e incensos dentro do local de trabalho, pois eles podem alterar o bem-estar de quem possui um olfato mais sensível. Quanto ao modo de se vestir, é importante que cada um possa se identificar com o traje adequado para seu cargo, tipo físico e condições climáticas. Cidades de clima muito quente toleram certas substituições no guarda-roupa, conforme a profissão. Contudo, não são aceitos exageros ou desleixos em nome de altas temperaturas. Cuidados básicos com a autoimagem, asseio pessoal, polidez ao se relacionar com todos, responsabilidade, sensatez, pontualidade e ética sempre serão pontos fortes para uma boa desenvoltura profissional.



artigo escrito para Diário do Sul em 25/1/2016
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