Pessoas, realmente, sensatas, cultas e conscientes sabem que quanto mais se sabe, mais se tem a aprender, porque qualquer um de nós tem muito a buscar e a assimilar, qualquer que seja a fase da vida.
Quem é extremamente vaidoso e se considera o máximo, ou ainda, um ser superior, demonstra a urgente necessidade de rever seus conceitos.
Não é raro encontrar pessoas que imaginam poder deter o poder e que gostam de comandar tudo e todos, além de demonstrarem acreditar que são mais capacitados que os demais.
Este quadro comportamental fica pior quando a autovalorização exagerada e o autoconceito elevado são incompatíveis com a realidade. Nem sempre aquele indivíduo é tudo aquilo que acredita ser ou que divulga pelas redes sociais.
Por outro lado, há quem, de fato, carregue um histórico respeitável e de destaque, o que não justifica qualquer ar de superioridade ou atitudes prepotentes, pois, não existe nada mais desconcertante, do que assistir a uma cena de arrogância e prepotência, partindo de alguém, supostamente educado. Vamos combinar que pessoas cultas e educadas não combinam com prepotência; mas sim, com simpatia, ética, elegância e civilidade!
Almejar crescer na carreira profissional e na vida pessoal é extremamente válido e importante, assim como estudar e escalar degraus que façam a diferença, mas oprimir ou humilhar alguém, não tem o menor sentido.
Portanto, conviver com quem se considera dono da verdade é bem difícil. Indivíduos com este perfil, muitas vezes, ocupam cargos de liderança porque gostam de mandar e agem sem o mínimo de modéstia ou compreensão, exigindo muito dos outros e retribuindo a eles, muito pouco. Vale ressaltar aqui, que estes líderes nem sempre são bons no que fazem e nem sempre são bem quistos por sua equipe, mas sempre acham que estão com a razão! Existe uma sensível diferença entre abuso do poder e liderança. O correto, dentro de determinadas situações, é saber se impor sem ser ofensivo, sinalizando e estabelecendo regras de convivência, com cuidados e estratégias de comunicação pessoal e condutas adequadas para evitar descontentamentos e preservar bons diálogos.
Além disso, todo relacionamento que envolve diferenças sócioculturais, deve ser alicerçado em um clima de respeito mútuo. Uma regra universal é cumprimentar a todos, fazendo uso das famosas palavras mágicas, sempre. Afinal, quem não gosta de ser valorizados e reconhecido?
É interessante observar que em um mesmo grupo podem haver diferentes níveis de compreensão entre um e outro e, portanto, as atitudes deverão corresponder à estas necessidades, porque viver ou trabalhar, sob clima de tensão e austeridade, não é nada convidativo. Existem métodos terapêuticos e de coaching que colaboram bastante para quem, realmente, quer melhorar seu comportamento integral. Por fim, é bem melhor conviver onde a paciência, o autocontrole, o bom senso e a gentileza têm espaço garantido. Não é verdade?
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