Quem já não teve oportunidade de estar ao lado de alguém totalmente fechado a mudanças de comportamento? Antes de mais nada, é válido lembrar que convicções pessoais são distintas de não se estar aberto ao novo, a respirar novas culturas, a compreender diferentes formas de enxergar uma mesma história, encontrar diferentes soluções para o mesmo problema e saber escutar quem pensa e sente de outra maneira.
Quem tem resistências a reciclar a própria conduta pode estar com síndrome de Gabriela, que tem este nome devido a uma personagem de Jorge Amado que não se adaptou a diferentes modos de agir, conservando seu modo rude e ingênuo dentro da trama, que tinha como tema de abertura musical “Gabriela”, cantada por Gal Costa. A estrofe principal da canção diz: “Eu nasci assim, eu cresci assim, vou ser sempre assim e sou mesmo assim...”. Para o romance estas frases caem bem, mas na vida real assumir uma postura blindada em relação ao próprio comportamento é negar um crescimento pessoal e profissional. São inúmeras as ocasiões exigentes no cotidiano de qualquer indivíduo em que surgem novos desafios e imprevistos, portanto a necessidade de novas condutas, resiliências e adaptações. Afinal, não querer sair da zona de conforto por se considerar o dono da razão ou por simplesmente não desejar inovações pode demonstrar falta de autocrítica, insegurança e alienação. Muitas vezes, a desinformação leva a uma teimosia sem sentido, chamada por alguns de “personalidade forte”. Contudo, determinadas resistências a algo benéfico e produtivo podem prejudicar projetos coletivos, assim como atrapalhar a boa convivência em ambientes de trabalho ou em um círculo social. Por isso, ser inflexível sem motivos sensatos e coerentes é complicado. Para conviver bem é preciso estar aberto ao diálogo, a novas propostas, e entender que todos os dias podemos aprender algo bom que pode fazer a diferença em nossas vidas. |
Há quem não se importe quando alguém mexe em suas coisas mas, a maioria não gosta e com razão. Não se deve violar correspondências, fuçar armários, abrir geladeiras, sem antes pedir permissão. Este artigo foi escrito para a coluna de Etiqueta Social do jornal DS e é o assunto de hoje, aqui no blog. Confira: Quem mexeu nas minhas coisas? É comum saber de alguém que ficou indignado por se sentir invadido ou desrespeitado por outra pessoa que tenha mexido em suas coisas. Não se deve mexer em nada que não seja seu, sem antes pedir permissão, muito menos, bisbilhotar gavetas ou algo semelhante. Se seu trabalho implica em lidar com papéis, documentos e objetos de outros, é preciso muito cuidado para poder realizar suas tarefas sem invadir a privacidade ou danificar algo. É importante realizar só aquilo que lhe foi pedido e autorizado e, na dúvida, perguntar como proceder, ao invés de agir por conta própria e fazer algo que seja prejudicial ou irreversível. Estas regras valem tanto p
Comentários
Postar um comentário