Viver em sociedade, atualmente, é conviver com alguns indivíduos frente a frente e com inúmeras pessoas de maneira virtual, sejam elas suas vizinhas ou algum conhecido que more a milhas de distância de seu endereço. São múltiplas possibilidades para bater um papo, gravar um vídeo ou um áudio, escrever um texto ou compartilhar ideias e experiências.
Entretanto, as conversas costumam ser rápidas, efêmeras e superficiais. Cada vez mais se observa que certas facilidades e o modo como estamos nos acostumando a nos relacionar sugere um olhar mais individualista e que o ser humano está com menos tempo para abraçar suas próprias atividades e para dar atenção ao outro. Há um senso comum na vontade de criticar, reivindicar, contestar e reinventar algo que se considere relevante sob o ponto de vista pessoal e também uma compulsão em falar de si. Aliás, falar muito de si, de seus problemas, de suas angústias e de suas dificuldades, sem a percepção de que não existe mais tanto espaço para escutar alguém e de compreender que existe um universo fora do mundo pessoal. São muitas teorias altruístas, aplausos e curtidas nas redes sociais para quem pratica o bem, mas pouco observadas pelos seguidores na vida real. Muitos conectados se sentem sós, com a constatação de que a depressão é considerada a doença do século. Será que a ausência de um ombro amigo e confiável, daqueles que você pode contar a qualquer hora para uma conversa, pode ser um adicional para tantos casos depressivos? Como é comum ver estas pessoas medicadas apenas quimicamente, mas sem um suporte que possa dar alívio através de um diálogo despretensioso, de um encontro para tomar um café sem pressa ou apenas de uma escuta silenciosa. Conviver bem também tem este papel: o de acolher. Encontrar uma pessoa que tenha paciência e disponibilidade para o escutar, com toda a calma do mundo, nos dias de hoje, é uma raridade. Entretanto, é uma necessidade de todos. Quantos problemas poderiam ser resolvidos ou amenizados pelo fato de se ter um amigo ou um confidente que dispusesse um período de sua rotina apenas para escutar um desabafo? Só que para isso é necessário que haja um desprendimento do mundo egoísta e haja empatia à necessidade do outro. Além dos profissionais que trabalham no campo das emoções, é importante ressaltar que o convívio social, a solidariedade e a amizade podem fazer uma grande diferença em determinado momento da vida de um ser humano. Fica a reflexão! Quer nos seguir? Curta nossa página! Artigo escrito para Diário do Sul |
Há quem não se importe quando alguém mexe em suas coisas mas, a maioria não gosta e com razão. Não se deve violar correspondências, fuçar armários, abrir geladeiras, sem antes pedir permissão. Este artigo foi escrito para a coluna de Etiqueta Social do jornal DS e é o assunto de hoje, aqui no blog. Confira: Quem mexeu nas minhas coisas? É comum saber de alguém que ficou indignado por se sentir invadido ou desrespeitado por outra pessoa que tenha mexido em suas coisas. Não se deve mexer em nada que não seja seu, sem antes pedir permissão, muito menos, bisbilhotar gavetas ou algo semelhante. Se seu trabalho implica em lidar com papéis, documentos e objetos de outros, é preciso muito cuidado para poder realizar suas tarefas sem invadir a privacidade ou danificar algo. É importante realizar só aquilo que lhe foi pedido e autorizado e, na dúvida, perguntar como proceder, ao invés de agir por conta própria e fazer algo que seja prejudicial ou irreversível. Estas regras valem tanto p
Comentários
Postar um comentário