Apresentações e cumprimentos geram dúvidas em todos os níveis. Quem deve estender a mão ? Quem se levanta para cumprimentar? Beijar ou não beijar? E tapinhas nas costas, pode?
Na verdade, funciona como se fosse uma coreografia, onde o mais “importante” hierarquicamente define o passo e compasso do gestual. São muitas as regras, principalmente quando se refere a chefes de Estado ou altos cargos políticos e religiosos. Entretanto, neste artigo, vamos focar especificamente algumas regras básicas para um cotidiano de convívio social ou empresarial. Os primeiros passos podem se resumir em três situações: 1- Apresentar o homem à mulher. Ex.: – Maria, este é José da Silva. 2- Apresentar o mais novo ao mais velho. 3- Apresentar o menos importante (hierarquicamente) ao mais importante. Durante uma apresentação os homens levantam-se sempre, e as mulheres, só quando outra mulher, com bem mais idade, vem ao seu encontro. A mulher também se levanta em ambiente profissional quando apresentada a alguém com cargo explicitamente superior. Apelidos, em uma apresentação formal, desmerecem um pouco a imagem pessoal. Contudo, algumas personalidades fazem questão de serem chamadas por seu codinome em encontros não protocolares. É inconveniente apresentar alguém citando um cargo que não ocupa mais, como: “Este é o ex-diretor da empresa X” ou “Este é João, ex-marido de Ana”. O adequado é apenas mencionar sua situação atual para evitar qualquer constrangimento. Ao fazer uma apresentação, diga antes o nome da pessoa e depois uma identificação. Nunca deve-se apresentar apenas pelo cargo ou grau de familiaridade. Fica melhor assim: “– Você já conhecia Isabel, minha mulher?”. E para quem tiver dúvidas na hora de apresentar seu cônjuge, as expressões marido e mulher são mais adequadas que esposo e esposa. Quando se é apresentado a outra pessoa, a figura mais importante dentro da hierarquia é que dará as regras de como deve ser o cumprimento. É ela quem estende a mão ou restringe o cumprimento a um gesto com a cabeça. Quando for apresentado a alguém, diga “Muito prazer”, “Prazer” ou “Como vai?”, seguidos de seu nome. Se estiver em ambiente mais formal, diga o nome e sobrenome: “Muito prazer, José da Silva”. No caso de encontros profissionais, após o nome pode-se mencionar a própria função que ocupa: “Muito prazer, José da Silva, diretor da empresa JS”. Uma situação constrangedora e comum, que exige um pouco de jogo de cintura, é quando há um esquecimento do nome de quem será apresentado. Em contrapartida, uma atitude elegante de quem já percebeu este lapso de memória é facilitar o desenvolvimento da conversa, mencionando o próprio nome, para que a pessoa em questão não fique sem jeito. Este gesto demonstra delicadeza e compreensão, pois isso pode acontecer com qualquer um. Também em um reencontro, quando percebemos que não lembraram nosso nome, devemos citá-lo discretamente, de alguma maneira, para favorecer o reconhecimento e dar continuidade a um diálogo tranquilo. Nada de dar ênfase ao “Como você não se lembra de mim nem de meu nome?!”. Este tipo de observação conota deselegância e falta de bom senso. Este tema é alvo de treino, porque teoricamente parece simples, mas na prática podemos cometer algumas falhas em encontros ou eventos mais formais. |
Há quem não se importe quando alguém mexe em suas coisas mas, a maioria não gosta e com razão. Não se deve violar correspondências, fuçar armários, abrir geladeiras, sem antes pedir permissão. Este artigo foi escrito para a coluna de Etiqueta Social do jornal DS e é o assunto de hoje, aqui no blog. Confira: Quem mexeu nas minhas coisas? É comum saber de alguém que ficou indignado por se sentir invadido ou desrespeitado por outra pessoa que tenha mexido em suas coisas. Não se deve mexer em nada que não seja seu, sem antes pedir permissão, muito menos, bisbilhotar gavetas ou algo semelhante. Se seu trabalho implica em lidar com papéis, documentos e objetos de outros, é preciso muito cuidado para poder realizar suas tarefas sem invadir a privacidade ou danificar algo. É importante realizar só aquilo que lhe foi pedido e autorizado e, na dúvida, perguntar como proceder, ao invés de agir por conta própria e fazer algo que seja prejudicial ou irreversível. Estas regras valem tanto p
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