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Comportamento e poluição ambiental

Não é novidade para ninguém a urgência de cada cidadão colaborar para que o planeta não perca todos os seus recursos naturais e que o mundo fique quase inabitável. O clima é um exemplo claro de como a natureza não aguenta desaforo. Temperaturas extremas e acidentes meteorológicos, com consequências graves e incontroláveis, são frutos do descaso do homem e de todas as mudanças que interferem nos ecossistemas. Sem grandes preocupações, com um mínimo de consciência ou embasamento científico, o egoísmo e a ganância de alguns poderosos induziram a humanidade a um consumo desenfreado e ao descarte abusivo. No início destas irregularidades, a maioria dos habitantes não se preocupou e não previu os estragos, mas agora o planeta inteiro sofre.

Excesso de derivados do petróleo, desmatamentos absurdos, falta de planejamento urbano ou de preservação de espécies animais e vegetais, produtos tóxicos jogados nas águas e na agricultura, medicamentos nocivos à saúde introduzidos na cadeia alimentar, poluição de todos os tipos que foram somadas à falta de leis adequadas e políticas de meio ambiente que poderiam interromper este processo. Contudo, um pouco tarde autoridades mundiais estão acordando para o caos que já está aí e só tende a piorar.
Dentro deste quadro, como deve ser nosso comportamento em sociedade quando o assunto é sobrevivência e dignidade?

Cada um deve se inconformar com o que há de errado no meio em que vive e deve fazer com que mais pessoas fiquem indignadas, para que se mobilizem e ajam, concretamente, objetivando a reversão do problema em si. É importante denunciar indústrias poluidoras, substituir o uso não degradável pelo biodegradável, evitar o desperdício e, mais que isso, educar crianças e jovens para que cada vez mais enxerguem além e questionem mais. Muitos destes desastres ecológicos tiveram sua origem liberada por falta de conhecimento e pela não resistência da população, além da liberação de órgãos responsáveis nada preocupados com o presente ou com o futuro de nosso planeta. É preciso incentivo, atitude e fiscalização, em todos os níveis, para que uma comunidade consiga tornar seu ambiente mais limpo e organizado, com promoção de saúde e sustentabilidade. Porém, enquanto não houver uma medida de comprometimento com o consumidor, fica bem difícil fazer mudanças radicais. Não faltam pesquisas científicas e inovações para substituir o nocivo pelo inócuo, mas quando vamos ao supermercado estes novos recursos não estão ali para serem adquiridos e, se estivessem, não seriam acessíveis a todos.

Portanto, inúmeras áreas de atuação são envolvidas, mas é no cotidiano que se sente ou se ressente o desequilíbrio da natureza. Por isso, não se pode desesperançar! Ao contrário, é importante que cada um de nós faça sua parte.

artigo escrito para Jornal Diário do Sul

Ecologia é um tema atual e é importante que todos nos sensibilizemos com o apelo que a natureza nos faz. Ela pede socorro e a humanidade, com todo este desequilíbrio, só pode vir a arcar com todas as consequências. Que pensemos no coletivo e com solidariedade. Inclusive, a Campanha da Fraternidade, neste ano de 2016, é ecumênica e tem como tema: "Casa comum, nossa responsabilidade".
 
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