Muitos de nós já tivemos a oportunidade de conhecer alguém que tenha sentido angústia ou um vazio em diversas situações do cotidiano, inclusive dentro do convívio familiar. Parece comum encontrarmos pessoas que não estão plenamente felizes ou em paz consigo.
O interessante é que também se tem observado que os relacionamentos interpessoais estão um pouco diferentes, inclusive dentro de cada lar. Nem todos os membros da família tiram um tempo para poder conversar e alguns, devido à pressa, não dizem alô e nem se despedem dos demais. Com isso, está cada vez mais difícil reunir pais e filhos nos horários das refeições. Sentar à mesa e poder conversar é uma oportunidade para aprender costumes e partilhar determinados episódios, de forma natural. É pena, mas isso não faz mais parte da rotina da maioria das famílias. Além da correria de cada um, existe também uma tendência a um individualismo característico da contemporaneidade. Certamente, existem motivos particulares e de ordens distintas, mas quando não há um bom entrosamento entre indivíduos que moram sob o mesmo teto, as consequências podem ficar no campo das emoções, alterando o perfil e o comportamento do grupo. Faz parte da vida e das necessidades do humano receber um mínimo de atenção e trocar afetos desinteressadamente, em especial com amigos e parentes. Pode parecer banal, mas tudo indica que a humanidade está carente e talvez não tenha se dado conta disso, em função de uma série de novas imposições sociais. Hoje, tudo tem que ser para ontem, fato que induz ao estresse, que suprime diálogos, lanchinhos da tarde e o bom colo de avó. Talvez seja interessante romper um pouco com o fluxo desenfreado de atividades e priorizar certas expressões de cuidado e carinho, como um beijo de bom dia, um sorriso de até logo ou simplesmente dizer uma palavra sincera ou oferecer um ombro amigo na hora da dor. Vale um gesto de gentileza, um convite para dar uma volta e até uma crítica construtiva. O que não vale é falta de respeito e indiferença. Pode ser que esteja sobrando monólogo e faltando diálogo em muitos lugares, contudo, dividir novidades e problemas tem seu lado saudável, desde que não haja invasão de privacidade, mas sim interesse e acolhida. Todos sabemos que relacionamentos truculentos, ríspidos e blindados proporcionam distanciamentos e frustrações porque não é fácil conviver com quem não conversa ou cumprimenta e, muito menos, interage dentro de casa. As relações entre membros da família podem curar ou adoecer, por isso é tão importante saber se comportar e conviver bem, dentro da realidade de cada um. |
Há quem não se importe quando alguém mexe em suas coisas mas, a maioria não gosta e com razão. Não se deve violar correspondências, fuçar armários, abrir geladeiras, sem antes pedir permissão. Este artigo foi escrito para a coluna de Etiqueta Social do jornal DS e é o assunto de hoje, aqui no blog. Confira: Quem mexeu nas minhas coisas? É comum saber de alguém que ficou indignado por se sentir invadido ou desrespeitado por outra pessoa que tenha mexido em suas coisas. Não se deve mexer em nada que não seja seu, sem antes pedir permissão, muito menos, bisbilhotar gavetas ou algo semelhante. Se seu trabalho implica em lidar com papéis, documentos e objetos de outros, é preciso muito cuidado para poder realizar suas tarefas sem invadir a privacidade ou danificar algo. É importante realizar só aquilo que lhe foi pedido e autorizado e, na dúvida, perguntar como proceder, ao invés de agir por conta própria e fazer algo que seja prejudicial ou irreversível. Estas regras valem tanto p
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