O assunto do momento é corrupção e quanto mais se investiga sobre este tópico em nosso país, mais corruptos são revelados. Triste, não? Tão séria e tão amarga está essa fase, que alguns setores da sociedade já manifestam saudades de um período em que existiam algumas disciplinas obrigatórias dentro da grade escolar, sobre cidadania, política, moral e ética. Em função da época da ditadura militar, essas matérias foram eliminadas, mas hoje percebeu-se que essas gerações intermediárias perderam muito com a falta de convivência com assuntos fundamentais durante sua formação no tempo de estudante. Faz diferença propor, com muito bom senso, ensinamentos sobre comportamento, análise política e discernimento entre o certo e o errado, de maneira espontânea e natural, a partir do cotidiano. O ideal seria que princípios éticos fossem oferecidos, para que o inconsciente da maioria dos brasileiros se negasse a seguir pessoas adeptas a manobras ilícitas ou a propostas desonestas, ou ainda que monitoram crimes organizados.
Hoje, alguns núcleos universitários na área de Direito e de outras classes profissionais estão se reunindo em pequenos grupos, como voluntários, para ministrarem aulas sobre cidadania e ética em colégios e em comunidades, objetivando fazer algo concreto para nosso povo. É muito importante que o ser humano seja orientado e não considere normal adotar hábitos de malandragem e participar de contravenções. Quando se tem conceitos de moral dentro de si, certas atitudes assustam. E é isso que nossa sociedade precisa: se espantar diante da corrupção em todos os níveis, e não achar que “isso ou aquilo” é normal. São pequenos e grandes atos equivocados que, por serem frequentes no meio social, são considerados normais, mas na realidade não são! É preciso virar o jogo e mudar o curso da história, enfim, romper com tradições nocivas, que deterioram o comportamento do indivíduo e apodrecem o todo. Que tal seguir bons exemplos de nações que investem na cultura e estimulam a ação social de seu povo? Em algumas universidades do Canadá, a análise do currículo escolar para ingressar em uma faculdade não se baseia apenas no domínio das disciplinas básicas e em notas e conceitos adquiridos, mas também através do histórico de práticas e benfeitorias feitas à sociedade no decorrer da vida escolar. Porque, para promover cidadania em um país, não basta ser inteligente. É necessário também ser proativo, sensato e, em especial, ético. |
Há quem não se importe quando alguém mexe em suas coisas mas, a maioria não gosta e com razão. Não se deve violar correspondências, fuçar armários, abrir geladeiras, sem antes pedir permissão. Este artigo foi escrito para a coluna de Etiqueta Social do jornal DS e é o assunto de hoje, aqui no blog. Confira: Quem mexeu nas minhas coisas? É comum saber de alguém que ficou indignado por se sentir invadido ou desrespeitado por outra pessoa que tenha mexido em suas coisas. Não se deve mexer em nada que não seja seu, sem antes pedir permissão, muito menos, bisbilhotar gavetas ou algo semelhante. Se seu trabalho implica em lidar com papéis, documentos e objetos de outros, é preciso muito cuidado para poder realizar suas tarefas sem invadir a privacidade ou danificar algo. É importante realizar só aquilo que lhe foi pedido e autorizado e, na dúvida, perguntar como proceder, ao invés de agir por conta própria e fazer algo que seja prejudicial ou irreversível. Estas regras valem tanto p
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