Fazer parte de uma família é algo especial, mesmo que não se tenha consciência disso. Apesar de tantas crises familiares, família ainda é um espaço onde as pessoas se encontram e, às vezes, se desencontram. Hoje existem diferentes maneiras de se constituir uma família e isso faz com que a sociedade tenha um jeito novo de se comportar, de agir e reagir. Não é sempre que pais e filhos estão juntos durante as refeições para conversar e trocar ideias. As relações interpessoais nem sempre são estáveis, as responsabilidades e as imposições de mercado exigem certas atitudes que consomem nosso tempo e a tecnologia disponibiliza um outro tipo de comunicação entre familiares. Muitas vezes, nos percebemos mais digitando do que falando uns com os outros. Coisas bizarras, mas que são nossa realidade, tendo seu lado positivo e seu lado negativo, como tudo na vida. Talvez se perca o contato físico, mas ao mesmo tempo o novo modo de se comunicar encurta distâncias.
Com isso, pode ocorrer algum tipo de estranhamento por parte de avós e bisavós em relação ao comportamento de jovens e crianças. Dependendo do núcleo em que essas crianças e esses jovens vivem, as brincadeiras e as opções de lazer são diferentes das de tempos atrás. Muitas atividades são feitas em frente a uma tela, seja ela de um smartphone, de um tablet, ou de qualquer outro aparelho, dando a impressão de que ninguém quer conversar mais e que existe um certo isolamento. Na realidade, esses jovens estão se comunicando com muitos outros amigos distantes, mesmo dentro de seu quarto e, para algumas pessoas, tudo isso ainda é muito esquisito. Mas, afinal, como conciliar todas essas diferenças?
Talvez haja necessidade da iniciativa mútua, de um se interessar pelo universo do outro. O mais velho querer entender o que mobiliza a vida do mais jovem e o jovem ter paciência para compreender os limites de quem nasceu bem antes dele, procurando saber lidar com certas situações. O que não se pode esquecer é que família, para dar certo, precisa dialogar. De que forma? De todas as formas! Não importa o meio, mas sim que haja contato, vínculos e trocas constantes. É preciso muito cuidado para que seres humanos, que tiveram o mesmo berço, não se distanciem. Segundo o papa Francisco, a família é um ambiente onde existe a “capacidade de se abraçar, se apoiar, acompanhar, decifrar olhares e silêncios, rir e chorar juntos entre pessoas que não se escolheram e, todavia, são importantes umas para outras.” Fica a reflexão! |
Há quem não se importe quando alguém mexe em suas coisas mas, a maioria não gosta e com razão. Não se deve violar correspondências, fuçar armários, abrir geladeiras, sem antes pedir permissão. Este artigo foi escrito para a coluna de Etiqueta Social do jornal DS e é o assunto de hoje, aqui no blog. Confira: Quem mexeu nas minhas coisas? É comum saber de alguém que ficou indignado por se sentir invadido ou desrespeitado por outra pessoa que tenha mexido em suas coisas. Não se deve mexer em nada que não seja seu, sem antes pedir permissão, muito menos, bisbilhotar gavetas ou algo semelhante. Se seu trabalho implica em lidar com papéis, documentos e objetos de outros, é preciso muito cuidado para poder realizar suas tarefas sem invadir a privacidade ou danificar algo. É importante realizar só aquilo que lhe foi pedido e autorizado e, na dúvida, perguntar como proceder, ao invés de agir por conta própria e fazer algo que seja prejudicial ou irreversível. Estas regras valem tanto p
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