Nesta semana, um caso curioso em Londres foi divulgado pelas redes sociais e me chamou atenção. Durante o trajeto para ir ao seu escritório, Matt Buckland, recrutador de uma empresa de startups, foi pego de surpresa por uma atitude de um usuário do metrô. Ao esperar a porta abrir para sair do vagão em que estava, foi empurrado por um desconhecido. Na tentativa de explicar que iria desembarcar, o mesmo indivíduo não poupou xingamentos sobre Matt. O mais curioso, e que levou o recrutador a postar em seu Twitter, foi que, ao chegar em seu local de trabalho e iniciar suas atividades, teve uma outra grande surpresa. Adivinhem quem estava na fila para ser entrevistado e concorrer à vaga da empresa? Sim, o desconhecido mal educado do metrô! O candidato não o reconheceu, mas Matt, com uma dose de bom humor, fez com que o “companheiro” de transporte público recordasse o que havia acontecido naquela manhã. Em sua postagem comentou que entrevista foi tranquila, contudo, a vaga não foi preenchida.
Um outro fato foi uma experiência pessoal e desagradável, na semana passada, com uma motorista tubaronense. Ela, simplesmente, impediu a passagem do fluxo de automóveis naquele determinado trecho, insistindo em seu percurso a todo custo, com o risco de injuriar a pintura de outros veículos próximos. Enquanto sugava, compulsivamente, seu pirulito, deixava transparecer indelicadeza e prepotência, sem admitir seu erro ou, ao menos, pedir desculpas.
No mesmo dia, outra pessoa me procurou e quis desabafar pelo fato de estar cansada de dar atenção a alguém que nunca lhe agradecia ou mencionava um “por favor”. Constatou que convívio diário estava desgastado, em função de um comportamento sem troca de gentilezas ou um mínimo reconhecimento.
São inúmeras situações que demonstram como as pessoas precisam ser mais educadas no dia-a-dia. Atendimentos desastrosos, telefonemas inadequados, indiscrições de todos os tipos, intolerâncias, crianças sem limites, adultos sem parâmetros, impaciências, discursos ofensivos, entre tantas outras coisas.
São histórias reais e do cotidiano, que nos levam a pensar como as regras de etiqueta social devem ser praticadas a toda hora e em todos os lugares e não só em festas ou eventos, como alguns imaginam. Existem regras de convivência para todos os momentos e isto é bom. Algo que faz mal à saúde é ter que conviver com grosserias.
Pessoas civilizadas, bem informadas, educadas e sensatas não abrem mão de um comportamento adequado e ético. Enfim, o ser humano demonstra quem é através de suas atitudes, de sua fala, de seu comportamento.
Artigo para a coluna de etiqueta do Diário do Sul
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