Quando se perde o foco daquilo que é mais importante e se fixa apenas no superficial, parece que o verdadeiro sentido de algo fica de lado.Percebi isto, em relação a premiação do OSCAR 2014.
Sem sombra de dúvidas, um evento cheio de glamour, que envolve profissionais de destaque (que gostam de marcar presença), provenientes de diversas áreas no campo das artes, empresas cinematográficas, e muitos outros setores.
Na espera de um resumo dos acontecimentos, fiquei ligada na Globo, que havia anunciado um momento especial para o Oscar em uma tarde de carnaval. Acreditem, foi frustrante. Os comentários tecidos pelos apresentadores se fixavam em, apenas, roupas, maquiagem e cabelo e atual estado civil de cada concorrente ao prêmio. Gente, quanto empenho houve, por parte de cada equipe que estava ali, naquela noite, para uma indicação para um troféu deste porte?
Faltou boa vontade e, talvez outros componentes, de uma rede de televisão capacitada, para poder dizer muito mais sobre cada artista, sobre cada produção e bastidores de cada trabalho realizado.
Faltou bom senso das convidadas, demonstrando "querer parecer experts e elegantes demais", criticando e ironizando comportamentos dos que passaram sobre o tapete vermelho, com destaque para cores de esmalte de unha e o desfile de jóias emprestadas às celebridades. Vale lembrar que não há nada de elegante em querer diminuir alguém em público. A apresentação de Fernanda Lima saiu totalmente do foco (acredito que ela não tenha tido outras escolha e tenha sido algum tipo de imposição), em um dia em que o público, em especial o mais simples, poderia ter mais acesso à cultura, com um olhar mais criterioso sobre a sétima arte. Poderiam revelar curiosidades e detalhes de como cada integrante se dedicou e protagonizou seu trabalho, como foram desenvolvidas técnicas para dar um passo maior em sua carreira.
Perderam a oportunidade de avaliarem como cada equipe técnica estudou, pesquisou, enfim, arquitetou e desenvolveu seu plano, em relação a execução de um filme,animação de um desenho, seleção de guarda-roupas, etc. Como que cada autor e diretor chegou a determinada estória e o porquê disso. Enfim, tantos contextos interessantes e importantes. Mas, não... A opção foi: "Vamos falar daquilo que não muda nada na vida de ninguém?". Priorizaram aspectos, absolutamente plásticos, que devem incomodar as celebridades e criam lacunas de orientação de como as pessoas devem, de fato, se posicionar diante de eventos culturais.
Autores consagrados, músicas e arranjos excepcionais, questionamentos políticos, morais e sociais, artistas impecáveis, efeitos especiais inesquecíveis, estilistas primorosos, maquiagens cenográficas fantásticas, entre milhares de outras atribuições. E O QUE SE COMENTA? Sobre o traje do Brad Pitt e que a atriz X passou a sombra do mesma cor do vestido, com ares de superioridade e olhares de reprovação.... E o pior! São comentaristas que têm um espaço enorme na mídia e carregam consigo, vaidade e... uma certa satisfação, em poder criticar uma atriz indicada ao Oscar. Pode?
Penso que pessoas focadas, preparadas e bem intencionadas buscam a essência de cada circunstância. Aproveitam para crescerem e fazerem outras pessoas crescer interior e culturalmente.
Para quem concorda e sabe que não veio a este mundo à passeio, fica minha indignação. Que possamos usar os meios de comunicação para informar, divertir e edificar o ser humano. Trazer nosso povo para outras realidades, pois existem entretenimentos que nos levam a infinitos universos bem mais interessantes que apenas samba, cerveja, sensualidade e futebol!
Não é contra ninguém em especial, mas sim, quanto à posturas equivocadas que faço meu desabafo. É um desestímulo ao encontro com algo muito especial e nobre: a busca pela cultura e arte.
Todos querem ver o charme e encanto desta noite, mas o que faz e move a festa do OSCAR é um tradicional trabalho árduo e sério. E isto não pode ser menosprezado.
Sem sombra de dúvidas, um evento cheio de glamour, que envolve profissionais de destaque (que gostam de marcar presença), provenientes de diversas áreas no campo das artes, empresas cinematográficas, e muitos outros setores.
Na espera de um resumo dos acontecimentos, fiquei ligada na Globo, que havia anunciado um momento especial para o Oscar em uma tarde de carnaval. Acreditem, foi frustrante. Os comentários tecidos pelos apresentadores se fixavam em, apenas, roupas, maquiagem e cabelo e atual estado civil de cada concorrente ao prêmio. Gente, quanto empenho houve, por parte de cada equipe que estava ali, naquela noite, para uma indicação para um troféu deste porte?
Faltou boa vontade e, talvez outros componentes, de uma rede de televisão capacitada, para poder dizer muito mais sobre cada artista, sobre cada produção e bastidores de cada trabalho realizado.
Faltou bom senso das convidadas, demonstrando "querer parecer experts e elegantes demais", criticando e ironizando comportamentos dos que passaram sobre o tapete vermelho, com destaque para cores de esmalte de unha e o desfile de jóias emprestadas às celebridades. Vale lembrar que não há nada de elegante em querer diminuir alguém em público. A apresentação de Fernanda Lima saiu totalmente do foco (acredito que ela não tenha tido outras escolha e tenha sido algum tipo de imposição), em um dia em que o público, em especial o mais simples, poderia ter mais acesso à cultura, com um olhar mais criterioso sobre a sétima arte. Poderiam revelar curiosidades e detalhes de como cada integrante se dedicou e protagonizou seu trabalho, como foram desenvolvidas técnicas para dar um passo maior em sua carreira.
Perderam a oportunidade de avaliarem como cada equipe técnica estudou, pesquisou, enfim, arquitetou e desenvolveu seu plano, em relação a execução de um filme,animação de um desenho, seleção de guarda-roupas, etc. Como que cada autor e diretor chegou a determinada estória e o porquê disso. Enfim, tantos contextos interessantes e importantes. Mas, não... A opção foi: "Vamos falar daquilo que não muda nada na vida de ninguém?". Priorizaram aspectos, absolutamente plásticos, que devem incomodar as celebridades e criam lacunas de orientação de como as pessoas devem, de fato, se posicionar diante de eventos culturais.
Autores consagrados, músicas e arranjos excepcionais, questionamentos políticos, morais e sociais, artistas impecáveis, efeitos especiais inesquecíveis, estilistas primorosos, maquiagens cenográficas fantásticas, entre milhares de outras atribuições. E O QUE SE COMENTA? Sobre o traje do Brad Pitt e que a atriz X passou a sombra do mesma cor do vestido, com ares de superioridade e olhares de reprovação.... E o pior! São comentaristas que têm um espaço enorme na mídia e carregam consigo, vaidade e... uma certa satisfação, em poder criticar uma atriz indicada ao Oscar. Pode?
Penso que pessoas focadas, preparadas e bem intencionadas buscam a essência de cada circunstância. Aproveitam para crescerem e fazerem outras pessoas crescer interior e culturalmente.
Para quem concorda e sabe que não veio a este mundo à passeio, fica minha indignação. Que possamos usar os meios de comunicação para informar, divertir e edificar o ser humano. Trazer nosso povo para outras realidades, pois existem entretenimentos que nos levam a infinitos universos bem mais interessantes que apenas samba, cerveja, sensualidade e futebol!
Não é contra ninguém em especial, mas sim, quanto à posturas equivocadas que faço meu desabafo. É um desestímulo ao encontro com algo muito especial e nobre: a busca pela cultura e arte.
Todos querem ver o charme e encanto desta noite, mas o que faz e move a festa do OSCAR é um tradicional trabalho árduo e sério. E isto não pode ser menosprezado.
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