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Você me decepcionou. E agora?

 Muitas vezes nos decepcionamos com pessoas muito próximas, que até convivem conosco no dia-a-dia. Diante de casos extremos, a tendência é não nos contermos tanto, e extravasarmos todo e qualquer sentimento de indignação e o que mais vier à tona. Somos humanos e esta é uma reação normal.
Contudo, corremos o risco de cometermos algumas injustiças com a pessoa em questão, ou piorarmos o quadro, com nossa reação intempestiva.
É sofrido, mas estes momentos exigem um certo autocontrole. Se possível, o ideal é obtermos informação sobre os fatos com um pouco de frieza, para sabermos exatamente o que aconteceu. Esperarmos passar a fúria, sabe?

Para depois, tentarmos um diálogo com quem ultrapassou e abusou dos limites de nossa tolerância.
Ressentimentos e tristezas não passam tão rápido assim, mas quando temos que conviver, seja com alguém da família, de nosso trabalho, ou convívio diário, quanto mais drástica nossa atitude, mas marcante a cena de discórdia.
São situações difíceis, que pedem muito bom senso. 
Alguém já disse: " - Só nos decepcionamos com quem amamos".
 Isto significa um súbito descrédito em quem confiávamos, ou tínhamos admiração e afinidade. Repito que sei que não é nada fácil e exige, de cada um de nós, um esforço sobrenatural. Esforço este, necessário para que possamos tentar reverter um quadro difícil.
Estas situações são comuns, infelizmente. Porém, é melhor ter um comportamento coerente e equilibrado, sem deixarmos de manifestar nosso ponto de vista. É essencial que o outro saiba de nosso descontentamento. Se conseguirmos restaurar o vínculo com o outro, melhor ainda.

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