Algo muito forte, que pode mudar o comportamento em sociedade, é o que se transmite de pais para filhos. É dentro de uma família consciente que se encontra estrutura para enfrentar a realidade de cada etapa da vida.
Quando um núcleo familiar estimula seus filhos a crescerem de maneira adequada, os resultados comportamentais são diferentes dos pais que investem, apenas, em suprimento de necessidades materiais. O lado material existe, em especial, onde há muitas falhas no sistema de educação, mas isso não significa que esse aspecto deva substituir o dever de orientar bem um filho.
É em casa, no dia a dia, dentro de cada lar, que devem ser passados ensinamentos como cuidados com a higiene, regras de comportamento, princípios morais, valores éticos, ensinamentos religiosos, assim como estímulo à busca de realizações pessoais, autoestima e sede de conhecimento.
Todos sabem que honestidade e responsabilidade não se aprendem na rua. É no convívio familiar que se absorve o valor do respeito mútuo porque é em casa que se exercita a verdadeira cidadania. É imprescindível dar amor e carinho, mas é necessário saber impor limites na hora de educar.
Entre tantas vertentes, é importante que se constitua uma hereditariedade cultural. Algumas histórias reais de bisavós, avós e tios podem permanecer vivas para seus netos e bisnetos. Parece que não, mas toda história marcante pode, de certa forma, modificar gerações futuras, mesmo que seja para alertar ou, simplesmente, para transmitir fatos corriqueiros de costumes de época e tradições dos locais de origem dos antepassados.
Tudo colabora para formação e união da família. É comum, entre nós, ancestrais oriundos de outros países com hábitos alimentares, músicas e folclores diferentes. Resgatar esse passado significa promover uma identificação, e o ser humano precisa disso, pois identificações fortalecem vínculos. Afinal, é conhecendo nossa origem que podemos fazer novas escolhas.
Por um outro lado, a televisão, a internet e os games exercem grande influência sobre crianças e adolescentes, e esta é nossa realidade atual. Aproximar-se do jovem, trocar ideias ou informações, provocar um olhar crítico a tudo que é transmitido pela mídia pode ser uma boa conduta para os dias de hoje.
Fica a dica que dedicação, paciência, respeito e diálogo são fundamentais. Além disso, bons exemplos fortalecem laços familiares e formam bons cidadãos.
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