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Viagem depois do "De Mulher para Mulher"

Ontem, dia 8/11/2012, para quem pode escutar o programa de rádio, De Mulher para Mulher, sabe que o assunto foi Comportamento em Ônibus. E, justamente ontem, embarquei em um ônibus para uma viagem longa.
Parece que cada ítem que comentamos durante o programa ia acontecendo durante a viagem.

Tudo começou com a enchente em São Paulo, que inviabiliza a idéia de ir de carro para rodoviária, mesmo porque é mais prático ir de metrô. Porém, mais do que nunca, o metrô estava abarrotado de pessoas de todos os tipos. Acho que sardinha, dentro da lata, estava com mais espaço que eu, dentro daquele vagão! Algumas pessoas, realmente, ocupavam o lugar de assentos para pessoas com necessidades especiais e depois, não conseguiam nem sair dali, para dar o lugar para quem precisava, devido ao grande número de passageiros.
Infelizmente, nem todos são educados e, muito menos tolerantes. É um empurra para lá e um empurra para cá, até que surja alguém gentil, para anular o desconforto da aventura. Enfim, cheguei até a rodoviária e nada do ônibus da companhia de viagem estacionar na plataforma.O ônibus atrasou devido à mesma enchente, pois o trânsito nos locais afetados, ficou parado. Alguns companheiros de viagem demoraram 2 horas e meia para um trajeto que costuma demorar meia hora! Quando o ônibus chegou, e felizmente embarcamos, houve mais demora ainda para acondicionar bagagens que não tinham fim.
Como sempre, já na estrada, na hora do soninho gostoso, tem quem não queira dormir, ao contrário, insista em conversar. Enquanto isso, o ar condicionado demorou a funcionar, depois ficou gelado demais, até que mais tarde,depois de algumas reclamações, ficou em uma temperatura agradável. Para completar, alguém lá de trás, resolve se perfumar "para valer" mas, passou logo.
Ria sozinha por dentro... Depois de tantas dicas, pela Rádio Tubá, de como se comportar em um ônibus de viagem ou circular, lá estava eu...
É assim, por mais que falemos, ou escrevamos, sempre estaremos sujeitos a estes imprevistos e temos que ter paciência na medida certa, mas não aceitarmos "tudo", sem fazer valer nossos direitos.
Tive sorte de ter companhia de pessoas muito simpáticas ao meu lado, e isto já é muito! Mesmo diante das dificuldades, se estamos perto de pessoas que nos respeitam e são gentis, tudo fica menos sofrido. Desistir de passar dicas de boas maneiras? Não. Afinal, é na persistência que alcançamos nosso objetivos.
Um abraço!
Estela Maura

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