A etiqueta da garagem |
Imagine uma situação em que você está com um familiar se sentindo mal em casa e percebe que deve levá-lo ao pronto-socorro, imediatamente. Acomoda-o, com cuidado e pressa, dentro do seu carro, guardado em sua garagem. Quando, com a adrenalina circulando solta, mediante a situação inesperada, vai abrir o portão, encontra um automóvel estacionado em frente à sua garagem, sem vestígio de quem é e muito menos onde o dono dele está. Você, angustiado, sai em busca de alguns endereços na vizinhança, perguntando se conhecem o dono daquele carro, esmolando para que retirem aquele veículo o mais rápido possível para liberar sua saída. Isso é correto? Normalmente, quando se tem a sorte de encontrar o dono ou a dona do carro, aparecem com aquele ar de “- Oh! Como isto foi acontecer?”, seguido do famoso sorriso sem graça e do passo apressadinho. Perdão, mas estas são pessoas folgadas! Quando, por algum motivo muito importante, não se encontrou uma vaga e alguém permanece dentro do veículo estacionado para manobrar, ainda é aceitável, mas fora isso, não. Queridos e queridas, a dica de hoje é: se existe uma guia rebaixada e um portão que caracteriza uma entrada e saída de automóveis, nem que seja só por um minutinho, não se deve estacionar. O ser humano, para ser considerado um ser civilizado, tem que raciocinar e entender que pode prejudicar, e muito, a vida de alguém quando só pensa em si. O respeito ao outro é condição vital para que todos possam conviver bem. Lembro-me que, quando solteira, por um tempo, às sextas-feiras, havia uma feira livre próxima ao nosso endereço e, invariavelmente, um caminhão se via no direito de estacionar em frente à nossa garagem. O caminhoneiro pensou só e exclusivamente nele, que deveria descarregar e trabalhar na feira. Esqueceu, ou não pensou, que naquele endereço, além da rotina e agenda de cada um, em casa, moravam dois médicos, meus irmãos, com responsabilidade de atendimentos urgentes. Batalhei com o setor responsável, junto à prefeitura de São Paulo, e consegui mudar o endereço da feira. É bizarro, mas foi mais fácil mudar o local da feira que conscientizar o dono daquele caminhão. Hoje em dia, com tanto estímulo para atividade física, pense que, se não houver vagas em frente ao endereço onde tem compromisso, é melhor estacionar um pouco mais adiante, aproveitando para fazer uma pequena caminhada, do carro até o local. Vai fazer bem à saúde física e à sua consciência. Não se pode pagar pela falta de respeito e bom senso de quem é, simplesmente, distraído e folgado, pois o preço pode ser uma vida. Pense nisso |
Há quem não se importe quando alguém mexe em suas coisas mas, a maioria não gosta e com razão. Não se deve violar correspondências, fuçar armários, abrir geladeiras, sem antes pedir permissão. Este artigo foi escrito para a coluna de Etiqueta Social do jornal DS e é o assunto de hoje, aqui no blog. Confira: Quem mexeu nas minhas coisas? É comum saber de alguém que ficou indignado por se sentir invadido ou desrespeitado por outra pessoa que tenha mexido em suas coisas. Não se deve mexer em nada que não seja seu, sem antes pedir permissão, muito menos, bisbilhotar gavetas ou algo semelhante. Se seu trabalho implica em lidar com papéis, documentos e objetos de outros, é preciso muito cuidado para poder realizar suas tarefas sem invadir a privacidade ou danificar algo. É importante realizar só aquilo que lhe foi pedido e autorizado e, na dúvida, perguntar como proceder, ao invés de agir por conta própria e fazer algo que seja prejudicial ou irreversível. Estas regras valem tanto p
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