Você já passou por alguma situação em que lhe trataram com rispidez ou extrema falta de educação? É desafiador conviver, nem que por um curto período, com portadores de um alto nível de descontrole emocional, que agem e
reagem com grosseria. É possível, sim, ser mais tolerante e paciente através de esforço pessoal e de diversas técnicas da neurociência, na busca do autoconhecimento e da inteligência emocional. Hoje em dia existem diferentes recursos para qualquer indivíduo que esteja interessado em desenvolver uma maior capacidade de autocontrole frente à adversidades, assim como gerenciamento de suas emoções. Buscar ajuda com profissionais capacitados em comportamento humano, como psicólogos, coaches, terapeutas, homeopatas, entre outros, é sempre muito interessante e positivo, pois a falta de controle das emoções implica em muitos desacertos no convívio social. Afinal, elegância e estabilidade emocional estão interligadas. É fundamental o interesse em regras de comportamento social, mas também é muito importante que haja equilíbrio, para saber como se relacionar em sociedade. Os impacientes e ansiosos, em especial, não conseguem disfarçar e, alguns mais explosivos, fazem até questão de que todos percebam seu nervosismo. Bufam, fazem caretas para demonstrar que estão esperando há muito tempo; quando sentados, não param de agitar os pés; olham constantemente as horas no relógio, e não saem do celular. Transitam de lá para cá, quando dentro de uma sala de espera, perguntando várias vezes sobre o tempo de demora para o recepcionista. Se fumantes, precisam sair para acender um cigarro, reclamam compulsivamente e deixam transparecer certa agressividade em seu modo de agir e falar. Enfim, incomodam quem estiver por perto. Há também o perfil que não verbaliza, mas que, pelo seu gestual, consegue deixar claro a falta de paciência para lidar com o público ou com situações que exigem detalhes ou maior disponibilidade. São, por exemplo, profissionais que não toleram aguardar o tempo de decisão do cliente sobre algo, com tendência a pressioná-lo ou acelerar o processo de maneira incisiva. No trânsito, os menos pacientes não suportam lentidão, fazem ultrapassagens perigosas e colocam vidas em risco. Muitas vezes, extrapolam, xingam ou ofendem, alegando que precisam extravasar, mesmo que posteriormente venha um certo arrependimento. Comportamentos deste tipo costumam ser bem desagradáveis. Como resultado de falta de autocontrole de certos modelos de personalidade, qualquer ambiente pode se tornar “pesado” de uma hora para outra. São frases de mau gosto ou reações intempestivas que podem estragar um jantar, uma aula, um passeio, uma viagem, um compromisso ou uma festa. São pessoas que conseguem alterar, inclusive, a rotina de ambientes que exigem silêncio ou disciplina, como um hospital, por exemplo. É natural que ocorra uma mudança de humor diante de determinados abusos, como demoras intencionais ocasionadas por falta de organização, negligência, ou ainda por má vontade de alguém. Mas uma conduta fora do padrão, sem motivos razoáveis, significa desrespeito e falta de polidez, portanto merece cuidados especiais. A boa notícia é que é possível adquirir melhores hábitos e novos comportamentos, e quem opta por este caminho leva vantagem. Aprende a lidar consigo e com os outros, mesmo em situações mais delicadas e desafiadoras. |
Há quem não se importe quando alguém mexe em suas coisas mas, a maioria não gosta e com razão. Não se deve violar correspondências, fuçar armários, abrir geladeiras, sem antes pedir permissão. Este artigo foi escrito para a coluna de Etiqueta Social do jornal DS e é o assunto de hoje, aqui no blog. Confira: Quem mexeu nas minhas coisas? É comum saber de alguém que ficou indignado por se sentir invadido ou desrespeitado por outra pessoa que tenha mexido em suas coisas. Não se deve mexer em nada que não seja seu, sem antes pedir permissão, muito menos, bisbilhotar gavetas ou algo semelhante. Se seu trabalho implica em lidar com papéis, documentos e objetos de outros, é preciso muito cuidado para poder realizar suas tarefas sem invadir a privacidade ou danificar algo. É importante realizar só aquilo que lhe foi pedido e autorizado e, na dúvida, perguntar como proceder, ao invés de agir por conta própria e fazer algo que seja prejudicial ou irreversível. Estas regras valem tanto p...
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