Em vésperas de eleições, algumas posturas mudam quando o assunto é comportamento em sociedade. Nem todos conseguem se controlar diante de diferentes opiniões, ou de distintos pontos de vista em relação à situação do país, ou, ainda, diante de propostas feitas por candidatos e partidos. Em debates ou conversas paralelas, a deselegância ganha espaço, e os ânimos se alteram, valendo alfinetadas, discussões, agressividade, dissimulações, ironias e revanchismos, com muito descontrole emocional. O brasileiro está traumatizado com tanta corrupção de todos os lados, e há muitos perfis de candidatos que se apresentam idôneos e isentos “disso” e “daquilo”, quando não é verdade. Afirmam certas frases, enquanto seu comportamento, sua linguagem corporal e seu histórico de vida revelam que a afirmação é duvidosa. Mas, mesmo assim, muitos eleitores descartam as evidências e procuram motivos que justifiquem suas paixões nas entrelinhas dos discursos, nas más intenções da oposição, ...
por Estela Maura