Hoje em dia é raro encontrar alguém que fala e faz, que tem um nome a zelar ou que valorize viver dentro dos padrões morais e éticos, tanto em sua vida pessoal como profissional. Não se trata de uma abordagem nostálgica ou de se enaltecer um modelo de sociedade que não existe mais, mas sim reforçar que certas atitudes são atemporais e não deveriam perder sua importância na formação do caráter humano. Muito triste acreditar em alguém próximo, vinculado a certas funções, que em determinado trecho do percurso, arbitrariamente, faz o que bem entende, age às escondidas, finge ser quem não é e além de tudo nega suas falhas, insistindo na dissimulação – talvez por acreditar em suas próprias inverdades – sem o menor constrangimento.
![]() Vamos combinar que poucas coisas na vida são piores do que a traição de alguém em quem depositamos nossa confiança. Na verdade, vivemos um momento em que a projeção individual tem um valor acima do normal, sendo o grande sentido da vida de alguns. Com a cultura do efêmero, tudo passa rápido, fazendo valer o aqui-agora, o “faça e desfaça”, com previsão de um esquecimento generalizado em um curto intervalo de tempo. Este notório mundo líquido associado a interesses pessoais tomam uma proporção que assusta e, por vezes, escandaliza. Não importa muito o que os decepcionados pensem, a não ser que isto interfira em projetos individuais daquele que não foi fiel. Por estes se considerarem mais hábeis, espertos, mais ágeis ou articulados, manobram suas vidas segundo o que lhes convém, menosprezando a inteligência alheia, escorregando em atitudes antiéticas. Com a facilidade das redes sociais, muitos querem usufruir das inúmeras situações favoráveis, na conquista de popularidade e seguidores para formarem opinião a qualquer custo, com destaque de um perfil nem sempre coerente com a realidade de seus bastidores. Objetivam uma projeção exacerbada dentro de seu campo de ação, muitas curtidas, aplausos e um mínimo de críticas. Este tipo de comportamento tem sido cada vez mais comum dentro de nosso meio, proveniente até de personalidades consideradas referências em seu núcleo de convivência. Entretanto, quando o assunto envolve responsabilidades e exemplo de conduta, este modelo de comportamento repleto de vaidades e sem escrúpulos é prejudicial por abrir espaço para que mais erros e desacertos sejam copiados. |
Há quem não se importe quando alguém mexe em suas coisas mas, a maioria não gosta e com razão. Não se deve violar correspondências, fuçar armários, abrir geladeiras, sem antes pedir permissão. Este artigo foi escrito para a coluna de Etiqueta Social do jornal DS e é o assunto de hoje, aqui no blog. Confira: Quem mexeu nas minhas coisas? É comum saber de alguém que ficou indignado por se sentir invadido ou desrespeitado por outra pessoa que tenha mexido em suas coisas. Não se deve mexer em nada que não seja seu, sem antes pedir permissão, muito menos, bisbilhotar gavetas ou algo semelhante. Se seu trabalho implica em lidar com papéis, documentos e objetos de outros, é preciso muito cuidado para poder realizar suas tarefas sem invadir a privacidade ou danificar algo. É importante realizar só aquilo que lhe foi pedido e autorizado e, na dúvida, perguntar como proceder, ao invés de agir por conta própria e fazer algo que seja prejudicial ou irreversível. Estas regras valem tanto p...
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