Hoje as pessoas trocam informações de várias formas, mas o celular é o aparelho mais utilizado como meio de comunicação. Falar simultaneamente com alguém, através da própria voz e pelo telefone, é um costume que vem diminuindo gradativamente. O mais comum é ver alguém digitando, em especial os mais jovens e os conectados à internet.
A cada segundo se escuta um estímulo sonoro avisando que aconteceu algo, mexendo com a concentração do proprietário do aparelho e de quem estiver ao seu lado, testando a resistência individual da não interrupção de uma determinada atividade para dar uma olhadinha nas mensagens recentes. Analisando, isto muda muito o modo de o ser humano se relacionar, a importância que é dada aos minutos e segundos, aos contatos pessoais e o que realmente é fundamental ou secundário para cada um. Já é clichê, mas ocorre uma inversão de valores na sociedade, com tantas notícias ao mesmo tempo chegando aos nossos bolsos ou a nossas mãos. Tudo envolve a todos em tempo real, excluindo, de alguma forma, quem ainda não possui estes objetos facilitadores de comunicação intensiva. É possível observar que muitos utilizam, mas poucos entendem a complexidade de seu uso, tanto no âmbito tecnológico como no social. Durante as refeições, por exemplo, o smartphone parece ser uma extensão de nosso corpo e ter um lugar certo à mesa, junto aos talheres, atitude que deve ser revista. Na realidade, é dedicado mais tempo à telinha do aparelho do que ao interlocutor, e qualquer um de nós pode ser pego em flagra destes, caso não administre bem seu tempo e seus relacionamentos próximos. ![]() Dentro das gafes, até quem está acostumado a lidar com certos recursos pode escorregar em uma postagem de foto indesejada, ou na divulgação de algo mais sigiloso – haja vista tantos escândalos e distrações comprometedoras no atual universo político de nosso país. Fora isso, há quem use seu celular para registrar fotos e filmes de muito mau gosto, em todos os sentidos, ou ainda enviar mensagens que jamais deveriam ser compartilhadas. De banners de corações com estrelinhas cintilantes a cenas de sangue e violência, falta muito bom senso para alguns internautas conectados pelo celular. Os já conhecidos grupos de WhatsApp também revelam como o ser humano tem grande dificuldade para entender certas regras de vínculos sociais pela rede. Normalmente, o objetivo do grupo é sucumbido por compartilhamentos incessantes de assuntos inadequados, futilidades e blablablás, fazendo com que alguns membros mais conscientes se retirem. O fato é que a cada dia surgem novas ocasiões para se exercitar netiqueta (etiqueta social para relacionamentos via internet) e saber se portar em ambientes virtuais. É preciso cautela, pois nosso comportamento na rede é visualizado por todos e é um grande revelador de perfis de personalidade, habilidades e preferências. |
Há quem não se importe quando alguém mexe em suas coisas mas, a maioria não gosta e com razão. Não se deve violar correspondências, fuçar armários, abrir geladeiras, sem antes pedir permissão. Este artigo foi escrito para a coluna de Etiqueta Social do jornal DS e é o assunto de hoje, aqui no blog. Confira: Quem mexeu nas minhas coisas? É comum saber de alguém que ficou indignado por se sentir invadido ou desrespeitado por outra pessoa que tenha mexido em suas coisas. Não se deve mexer em nada que não seja seu, sem antes pedir permissão, muito menos, bisbilhotar gavetas ou algo semelhante. Se seu trabalho implica em lidar com papéis, documentos e objetos de outros, é preciso muito cuidado para poder realizar suas tarefas sem invadir a privacidade ou danificar algo. É importante realizar só aquilo que lhe foi pedido e autorizado e, na dúvida, perguntar como proceder, ao invés de agir por conta própria e fazer algo que seja prejudicial ou irreversível. Estas regras valem tanto p...
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