As férias estão aí e, quem tem possibilidade de conhecer lugares novos e diferentes culturas, deve ficar atento a alguns detalhes relacionados a costumes e à etiqueta social. Em algumas regiões do mundo existem diferenças nos cumprimentos e na relação interpessoal. No caso de viagens profissionais ou oficiais, sempre vale a pena obter informações para poder corresponder às tradições locais. Antes de realizar um roteiro, é importante buscar conhecimento sobre localidade, clima, tradição religiosa, alimentação, hábitos de higiene, idioma, e entender o que pode ser considerado uma gafe em seu local de destino.
 Um ato tão corriqueiro para nós, brasileiros, é fazer a apresentação e cumprimentar o outro com um aperto de mãos, muitas vezes, caloroso. Mas será que este hábito é universal? Nos países africanos, o aperto de mãos é algo muito comum também. Nos Estados Unidos, podemos fazer apresentações pelo primeiro nome e é permitido fazer uma autoapresentação, mas o aperto de mãos é feito só quando indivíduos forem apresentados a alguém ou após um longo tempo distante daquela pessoa. Na Europa e Ásia existe o hábito de cumprimentar com aperto de mãos a cada encontro, contudo, tapinhas nas costas e aperto com duas mãos não são comuns, diferentemente da América Latina, que aceita aperto de mãos e abraços em um reencontro, não se importando com tapinhas nas costas durante uma conversa entre amigos.  Na índia, é costume cumprimentar os estrangeiros com aperto de mãos, enquanto se inclina ligeiramente a cabeça. Já no Japão se fazem saudações tanto com um simples aperto de mãos quanto com um movimento de curvar-se perante o outro. Neste caso, o ideal é fazer da mesma forma, atentamente, pois, conforme o tipo de inclinação ao se curvar para alguém, significará o grau de relacionamento entre os envolvidos.  Na China, os convidados estrangeiros para um encontro formal são, normalmente, saudados com uma salva de palmas e estes convidados devem retribuir as palmas na sequência para, em seguida, efetuarem os apertos de mãos. No caso da Tailândia, o costume é unir as duas palmas das mãos, colocá-las na altura do queixo, fazendo a saudação como se fosse uma postura de oração. Enfim, o mundo tem características peculiares e complexas, com uma infinidade de hábitos distintos e esta é a grande riqueza no interesse por viagens e por culturas diferentes. Por isso é importante dar espaço ao novo, aprender e saber conviver, educadamente, com diferentes costumes e tradições. |
 |
Há quem não se importe quando alguém mexe em suas coisas mas, a maioria não gosta e com razão. Não se deve violar correspondências, fuçar armários, abrir geladeiras, sem antes pedir permissão. Este artigo foi escrito para a coluna de Etiqueta Social do jornal DS e é o assunto de hoje, aqui no blog. Confira: Quem mexeu nas minhas coisas? É comum saber de alguém que ficou indignado por se sentir invadido ou desrespeitado por outra pessoa que tenha mexido em suas coisas. Não se deve mexer em nada que não seja seu, sem antes pedir permissão, muito menos, bisbilhotar gavetas ou algo semelhante. Se seu trabalho implica em lidar com papéis, documentos e objetos de outros, é preciso muito cuidado para poder realizar suas tarefas sem invadir a privacidade ou danificar algo. É importante realizar só aquilo que lhe foi pedido e autorizado e, na dúvida, perguntar como proceder, ao invés de agir por conta própria e fazer algo que seja prejudicial ou irreversível. Estas regras valem tanto p...
Comentários
Postar um comentário