O ser humano precisa de proteção, alimentos, suporte familiar, educação, liberdade, afeto, atenção, cuidado, carinho, saúde, segurança, cumplicidade, desafios que o levem a crescer, objetivos claros que o façam seguir em frente e um sentido maior, transcendente e profundo para viver cada dia, que podemos chamar de fé. Nascemos frágeis e sem autonomia, ao contrário de alguns animais irracionais, que se levantam e saem andando logo após seu nascimento. Precisamos de um tempo cronológico e individual para nos estruturarmos física e psicologicamente para então nos considerarmos maduros e responsáveis por nossas escolhas e construirmos nossa história pessoal. Mas será que conseguimos observar todas estas necessidades, em níveis distintos, nas pessoas que comumente estão ao nosso lado? Cada vez mais a vida tem se mostrado fria e criativa em relação a esta carência básica do ser humano. É preciso admitir e enfrentar o fato de que está muito diferente e vai ficar mais diferente ainda a maneira de nos relacionarmos. Além dos obstáculos já conhecidos, existe um universo paralelo, antes chamado de virtual, mas que é real: a internet. Querendo ou não, a tecnologia faz parte de nosso dia a dia e não há como ignorar isto! Ela colabora para facilitar a vida em inúmeros setores, mas tem seu lado sinistro. Portanto, é importante estarmos cientes de que nossa humanidade permanece, mas o modo como devemos interagir talvez necessite de algumas adaptações periódicas. Por mais que estejamos perto de alguém querido, corremos o real risco de estarmos bem distantes dele. O físico pode estar ali, mas a mente pode estar divagando por outros espaços. As facilidades são imensas, por isso observação e diálogo são fundamentais. ![]() Provavelmente, desencontros, desentendimentos e frustrações favoreçam a suscetibilidade a induções autodestrutivas aos adolescentes, como os casos da Baleia Azul. Mas também é possível que haja uma banalização de certos sofrimentos íntimos ou a negação da existência de alguns distúrbios emocionais de familiares ou amigos, que pedem uma ajuda específica ou uma intervenção. Afinal, conviver é viver junto e nosso comportamento familiar e social pode transformar situações e salvar vidas. Quem sabe o antídoto para todas estas armadilhas virtuais seja um olhar atento, acompanhado de um relacionamento aberto, responsável, carinhoso e sensato? artigo escrito para DS curta nossa página! |
Há quem não se importe quando alguém mexe em suas coisas mas, a maioria não gosta e com razão. Não se deve violar correspondências, fuçar armários, abrir geladeiras, sem antes pedir permissão. Este artigo foi escrito para a coluna de Etiqueta Social do jornal DS e é o assunto de hoje, aqui no blog. Confira: Quem mexeu nas minhas coisas? É comum saber de alguém que ficou indignado por se sentir invadido ou desrespeitado por outra pessoa que tenha mexido em suas coisas. Não se deve mexer em nada que não seja seu, sem antes pedir permissão, muito menos, bisbilhotar gavetas ou algo semelhante. Se seu trabalho implica em lidar com papéis, documentos e objetos de outros, é preciso muito cuidado para poder realizar suas tarefas sem invadir a privacidade ou danificar algo. É importante realizar só aquilo que lhe foi pedido e autorizado e, na dúvida, perguntar como proceder, ao invés de agir por conta própria e fazer algo que seja prejudicial ou irreversível. Estas regras valem tanto p...
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