Tolerar opiniões contrárias não é para qualquer um e foi isso que pudemos assistir no dia 17 de abril passado, durante a votação da admissibilidade do impeachment da presidente do Brasil. O que mais se observou durante estes dias foram relatos de como o cidadão comum – por acaso, o eleitor – desconhecia o padrão de comportamento dos deputados na Câmara, eleitos pela população por voto direto. Acho que a maioria dos políticos presentes para a eleição deste dia, com raríssimas exceções, conseguiu surpreender o público através da imaturidade de pensamento político e da bizarra forma de se expressar. A quantidade de memes na internet sobre as justificativas de cada pronunciamento com a reprodução da fala “em nome deste e daquele, meu voto é sim!” tornou-se viral. Mas era de se esperar... Até o segundo dos Dez Mandamentos foi frequentemente desrespeitado para angariar simpatizantes a este tipo de recurso contestável. Entre mentiras deslavadas, truculências, discursos mal-intencionados, agressões verbais – reiteradas a cada voto – e insistentes e ofensivos textos partidários decorados, a insensível homenagem a torturador da época da ditadura e a descontrolada e deselegante cusparada em colega deputado resumem um pouco daquele histórico dia.
Meu educômetro (um possível e imaginário medidor de educação) registrou um índice baixíssimo para o comportamento da maioria na Câmara. Ficou claro que tem muita gente que levanta a bandeira da democracia e não aguenta escutar o que o outro tem a dizer, se contrapondo e reagindo de maneira intempestiva e grosseira, posturas comuns a diversos partidos (que não são poucos!).
Os cidadãos têm direito a pensamentos distintos sobre um mesmo tema, certo? O difícil é que, desde coisas banais ou assuntos internos de família até decisões dramáticas que envolvem o futuro da nação, poucos indivíduos admitem que quem diverge pode ter total ou, ao menos, parte da razão. O fato de não haver espaço para visões distintas é algo que impulsiona o debate para discussão, com falta de respeito, escorregadas no vocabulário e gestual, resultando em cenários de representatividade nada civilizados. Que atitudes polidas, sensatas e transparentes prevaleçam na política de nosso país. Para isso, é necessário consciência ética, muita honestidade, capacitação e comprometimento, tanto dos candidatos como dos eleitores. Viva o otimismo e a educação nas escolas, no anseio de que mais informação e questionamentos transformem e amadureçam nosso país. artigo escrito para coluna do Diário do Sul Curta nossa fanpage: ETIQUETA, ÉTICA E BOM SENSO |
Há quem não se importe quando alguém mexe em suas coisas mas, a maioria não gosta e com razão. Não se deve violar correspondências, fuçar armários, abrir geladeiras, sem antes pedir permissão. Este artigo foi escrito para a coluna de Etiqueta Social do jornal DS e é o assunto de hoje, aqui no blog. Confira: Quem mexeu nas minhas coisas? É comum saber de alguém que ficou indignado por se sentir invadido ou desrespeitado por outra pessoa que tenha mexido em suas coisas. Não se deve mexer em nada que não seja seu, sem antes pedir permissão, muito menos, bisbilhotar gavetas ou algo semelhante. Se seu trabalho implica em lidar com papéis, documentos e objetos de outros, é preciso muito cuidado para poder realizar suas tarefas sem invadir a privacidade ou danificar algo. É importante realizar só aquilo que lhe foi pedido e autorizado e, na dúvida, perguntar como proceder, ao invés de agir por conta própria e fazer algo que seja prejudicial ou irreversível. Estas regras valem tanto p...
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