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Em todos os setores, um comportamento profissional ético e sensato é muito bem-vindo. Contudo, com quem trabalha na área da saúde as exigências são maiores. Toda atividade tem seu valor e isso não se discute, mas quando o ser humano adoece e precisa se entregar nas mãos de pessoas que irão gerenciar um período de sua vida, sob algum aspecto, isto muda de figura. Em um ambiente hospitalar, tanto pacientes como familiares se sentem desconfortáveis porque a necessidade de uma internação ou de um procedimento mais sério sinaliza que algo não está bem. Isso gera expectativa, ansiedade, insegurança, enfim, sentimentos de impotência e sofrimento diante do desconhecido, em especial para quem não tem intimidade com esse meio. Nessas horas, o comportamento de médicos e de outros profissionais, dentro do ambiente hospitalar, é extremante relevante. Sinto-me bem à vontade para tocar neste assunto, pois tenho irmãos e amigos médicos, também sou da área de saúde e acho que conheço, um pouco, da vida e da rotina de quem exerce medicina. Vida de médico é corrida, exige atualização constante e uma série de outros requisitos, mas nada justifica um médico ríspido e indiferente. Nada. Quem escolhe Medicina como profissão deve saber que é importante ter vocação, porque lidar com vidas não é brincadeira. É preciso associar responsabilidade e competência a gestos de gentileza e compreensão, pois como já mencionado, a relação médico-paciente pode ser o encontro da incerteza com a esperança de cura. Ao entrar no quarto do paciente, não custa fazer uma saudação amiga, chamar o paciente pelo nome e reservar um tempo, mesmo que curto, para dar atenção, escutar e orientar quem estava, há muito, à espera desta visita. Na certeza de que são inúmeros quartos a serem visitados em um só dia, é perfeitamente possível aliar a simpatia ao profissionalismo e realizar, educadamente, todos os procedimentos necessários. Através de técnicas ao examinar, tom de voz e tipo de olhar, o doente percebe se está sendo respeitado ou não. Para quem está no leito, não há nada mais angustiante do que receber uma visita médica indiferente, seca, lacônica e com ares de prepotência ou vulgaridade, acompanhados de trejeitos que demonstrem desprezo. Ao contrário, isso só piora o quadro da doença. É preciso, cada vez mais, valorizar quem se preocupa em praticar Medicina com excelência, humanidade, competência, ética e compaixão, pois comportamento adequado também alivia dores. artigo escrito para o jornal Diário do Sul |
Há quem não se importe quando alguém mexe em suas coisas mas, a maioria não gosta e com razão. Não se deve violar correspondências, fuçar armários, abrir geladeiras, sem antes pedir permissão. Este artigo foi escrito para a coluna de Etiqueta Social do jornal DS e é o assunto de hoje, aqui no blog. Confira: Quem mexeu nas minhas coisas? É comum saber de alguém que ficou indignado por se sentir invadido ou desrespeitado por outra pessoa que tenha mexido em suas coisas. Não se deve mexer em nada que não seja seu, sem antes pedir permissão, muito menos, bisbilhotar gavetas ou algo semelhante. Se seu trabalho implica em lidar com papéis, documentos e objetos de outros, é preciso muito cuidado para poder realizar suas tarefas sem invadir a privacidade ou danificar algo. É importante realizar só aquilo que lhe foi pedido e autorizado e, na dúvida, perguntar como proceder, ao invés de agir por conta própria e fazer algo que seja prejudicial ou irreversível. Estas regras valem tanto p...
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