Quem já não teve a oportunidade de se deparar com alguém bem informado e inteligente que, pelas características já mencionadas, não admite contradições? Dono de uma personalidade marcante, este perfil é ditatorial, possui uma autoestima acima do normal e passa bem longe da humildade e da modéstia. São pessoas que se consideram, realmente, mais inteligentes, mais cultos, mais sábios que a maioria da população, com trejeitos de impaciência em relação às dificuldades comuns da maioria dos seres humanos. Com este modo intolerante de ser e certo de que tem sempre razão, adora polemizar sobre algum tema. Fala com autoridade sobre todos os assuntos e demonstra dominá-los, mesmo que eles não pertençam à sua área de atuação. Esse fato dificulta a convivência com esse perfil, porque é exaustivo ter que aceitar imposições ou atitudes invasivas de quem acha que sabe demais, mas na realidade não sabe tudo quanto imagina sobre certos acontecimentos ou técnicas.
Quando esse tipo de personalidade encontra uma ocasião para impor suas opiniões e precisa escutar posturas divergentes, ele, imediatamente, acelera seu discurso, aumenta o tom de voz e parte para quase um impedimento à manifestação do interlocutor.
Mesmo que relatemos alguma pressa, nosso intolerante, que se considera onisciente, não vai abrir mão de falar muito até que tenha certeza de que nos convenceu sobre seu ponto de vista.
Mas, afinal, como se comportar diante desse perfil provocador, que não termina nunca seu discurso? Nesses casos, a prudência deve prevalecer. Se tivermos um compromisso agendado e a polêmica for banal, é melhor deixarmos ele pensar que atingiu seu objetivo porque, caso contrário, ele não desistirá de nos convencer de que está certo e atrasará nossa agenda. Melhor abreviar a conversa, com muita sutileza, educação e perspicácia e ficarmos prevenidos ao reencontrá-lo em outra oportunidade.
(artigo escrito para coluna do jornal DS)
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Há quem não se importe quando alguém mexe em suas coisas mas, a maioria não gosta e com razão. Não se deve violar correspondências, fuçar armários, abrir geladeiras, sem antes pedir permissão. Este artigo foi escrito para a coluna de Etiqueta Social do jornal DS e é o assunto de hoje, aqui no blog. Confira: Quem mexeu nas minhas coisas? É comum saber de alguém que ficou indignado por se sentir invadido ou desrespeitado por outra pessoa que tenha mexido em suas coisas. Não se deve mexer em nada que não seja seu, sem antes pedir permissão, muito menos, bisbilhotar gavetas ou algo semelhante. Se seu trabalho implica em lidar com papéis, documentos e objetos de outros, é preciso muito cuidado para poder realizar suas tarefas sem invadir a privacidade ou danificar algo. É importante realizar só aquilo que lhe foi pedido e autorizado e, na dúvida, perguntar como proceder, ao invés de agir por conta própria e fazer algo que seja prejudicial ou irreversível. Estas regras valem tanto p...
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