Hoje nosso artigo do jornal DS fala de algo que considero de extrema importância: FALAR E ESCREVER CORRETAMENTE.
http://www.diariodosul.com.br/?pag=colunistas_&codcol=5&todos=1
Para nos relacionarmos, seja social ou profissionalmente devemos nos preocupar com nosso português. Falar adequadamente revela muito da história de nossas vidas, assim como falar errado, também.
Um artista que se consagrou através de músicas com letras características , foi Adoniran Barbosa. Ele compôs músicas com um português característico de moradores de cortiço, descendentes de italianos, no bairro do Brás, no século 20, em São Paulo.
Nos textos ele é fiel à pronúncia das pessoas daquele local, naquele momento. Na verdade, um registro histórico.
É bom esclarecer que Adoniran sabia muito bem a língua portuguesa e por isso se permitia brincar com as palavras.
Aqui, uma das letras de suas músicas :
http://www.diariodosul.com.br/?pag=colunistas_&codcol=5&todos=1
Para nos relacionarmos, seja social ou profissionalmente devemos nos preocupar com nosso português. Falar adequadamente revela muito da história de nossas vidas, assim como falar errado, também.
Um artista que se consagrou através de músicas com letras características , foi Adoniran Barbosa. Ele compôs músicas com um português característico de moradores de cortiço, descendentes de italianos, no bairro do Brás, no século 20, em São Paulo.
Nos textos ele é fiel à pronúncia das pessoas daquele local, naquele momento. Na verdade, um registro histórico.
É bom esclarecer que Adoniran sabia muito bem a língua portuguesa e por isso se permitia brincar com as palavras.
Aqui, uma das letras de suas músicas :
Samba do Arnesto
Adoniran Barbosa
O Arnesto nos convidou pra um samba, ele mora no Brás
Nós fumos não encontremos ninguém
Nós voltermos com uma baita de uma reiva
Da outra vez nós num vai mais
Nós não semos tatu!
No outro dia encontremo com o Arnesto
Que pediu desculpas mais nós não aceitemos
Isso não se faz, Arnesto, nós não se importa
Mas você devia ter ponhado um recado na porta
Um recado assim ói: "Ói, turma, num deu pra esperá
Aduvido que isso, num faz mar, num tem importância,
Assinado em cruz porque não sei escrever"
ARNESTO
Nós fumos não encontremos ninguém
Nós voltermos com uma baita de uma reiva
Da outra vez nós num vai mais
Nós não semos tatu!
No outro dia encontremo com o Arnesto
Que pediu desculpas mais nós não aceitemos
Isso não se faz, Arnesto, nós não se importa
Mas você devia ter ponhado um recado na porta
Um recado assim ói: "Ói, turma, num deu pra esperá
Aduvido que isso, num faz mar, num tem importância,
Assinado em cruz porque não sei escrever"
ARNESTO
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